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Ministro da Defesa diz que militares devem ter regime de aposentadoria diferenciado

Militares pressionam governo para manter “peculiaridades” da carreira

Reuters

O ministro da Defesa, general da reserva Fernando Azevedo e Silva, defendeu nesta quarta-feira que a carreira militar precisa de um "regime diferenciado" e tem peculiaridades próprias, enquanto o novo comandante da Marinha, Ilques Barbosa Júnior, afirmou que a discussão sobre mudança da idade mínima precisa ser analisada com cuidado.

Em seu discurso na troca de comando, Azevedo e Silva usou o momento de elogiar o antecessor de Barbosa Júnior, o almirante de esquadra Eduardo Leal Ferreira, para tratar da Previdência, afirmando que o almirante foi "incansável no esforço de comunicar as peculiaridades" da carreira militar, que qualificou como diferente das demais, "fundamentando a necessidade de um regime diferenciado, visando assegurar o adequado amparo social aos militares das Forças Armadas e seus dependentes."

Mais tarde, questionado sobre se seria razoável estabelecer uma idade mínima para os militares, o novo comandante da Marinha afirmou que este é um tema importante para as forças porque os militares precisam de "higidez física".

"Nós não estamos fechados em nenhum assunto, como é a determinação do ministro da Defesa. Queremos contribuir ainda mais para o nosso país. Mas temos que verificar com cuidado. Não sei se é razoável, adequado, ou exequível", afirmou, defendendo ainda que algumas áreas precisam de diferenciação física, enquanto outras, como médicos e enfermeiros, não. "É um tema que precisa ser trabalhado com cuidado."

O Liberal