Nível do rio Tocantins pode passar dos 12 metros nesta segunda, 27; 2.500 famílias foram atingidas
De acordo com a Defesa Civil, 2.500 famílias foram atingidas pelas cheias, mais de 600 estão em abrigos da cidade. A previsão é que mais famílias deixem suas casas nos próximos dias
O nível do rio Tocantins se aproxima dos 12 metros e, de acordo com o boletim informativo de vazões da Eletronorte, pode chegar aos 12,40 metros até a segunda-feira, 27. Já choveu mais de 600mm em Marabá, equivalente a mais de 65% do esperado para o período, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). No município, 2.500 famílias foram atingidas pelas enchentes dos rios Itacaiúnas e Tocantins.
De acordo com a Defesa Civil, das 2.500 famílias atingidas pelas cheias, mais de 600 estão em abrigos da cidade. A previsão é que mais famílias deixem suas casas nos próximos dias.
Marcos Andrade, coordenador da Defesa Civil, afirmou que estão construindo abrigos para a população. “Estamos construindo abrigos em todos os lugares. Na laje da Folha 33, por exemplo, quero que façam a quantidade de abrigos que der. Já mandamos limpar as quadras, entre as Folhas 23 e 22, para que outros abrigos sejam construídos. Vamos ter mais de 800 em toda a cidade”, disse Andrade.
O abrigo localizado na praça da Z-30 não é oficial, ressaltou o coordenador, já que o rio Tocantins pode atingir o local. “Nós ajudamos as famílias com madeira, mas lá não é abrigo oficial”.
Ainda de acordo com Marcos Andrade, em 2022 a Defesa Civil fez um levantamento sobre as áreas passíveis de alagamento. O número de famílias cadastradas pela Defesa Civil em Marabá soma 4.396, entre as desalojadas, desabrigadas, ilhadas e ribeirinhas, de acordo com as informações do Correio de Carajás.
“Fizemos um levantamento e no nosso sistema constam quantas famílias são atingidas sempre que o rio sobe 20 centímetros. Sabemos exatamente onde essas famílias estão e quando o nível do rio se aproxima. Temos um detalhamento de quantas pessoas moram na residência, idade, média salarial, tudo. Sabemos tudo”, concluiu o coordenador.
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