Oriente amazônico, horizonte da perseverança: imigração japonesa no Pará completa 92 anos

Em 1929, um barco com 43 famílias japonesas partiu para a maior aventura da migração. Elas mexeram os rumos da região

Caio Oliveira e Eduardo Laviano / O Liberal

Quando as primeiras 43 famílias, com 189 imigrantes japoneses, chegaram às terras que hoje são do município de Tomé-Açu, em 22 de setembro de 1929, elas tinham como objetivo construir uma nova vida, movidos por uma grande perseverança. Contudo, esses pioneiros nem imaginavam que, quase um século depois, a prosperidade que eles e seus descendentes trouxeram ao Vale do Rio Acará criaria raízes profundas - e floresceria muito além do povoado que se tornou a casa da terceira maior colônia japonesa no Brasil, a maior da Amazônia, e um centro da cultura oriental na região.

 

Antes que o trabalho duro fizesse com que essa comunidade vinda da terra do Sol Nascente florescesse sob o Sol do Equador, a semente teve de ser plantada um pouco antes. Mais precisamente, em 1923, quando o então governador do Pará, Antônio Emiliano de Sousa Castro, enviou petição ao embaixador japonês no Brasil, Shichita Tatsuke, solicitando a imigração japonesa ao Pará.

A oferta inicial era a cessão de 500 mil hectares de terras na região do Rio Capim. Após estudar as opções, uma comissão de especialistas do Japão escolheu a área - que somente anos mais tarde seria o município de Tomé-Açu - para estabelecer a colônia asiática. Pesou na escolha a fertilidade daquela área, que até então era uma terra pouco explorada, e ainda pertencia ao município do Acará. Como eles já tinham a terra, o trabalho seguinte era conseguir gente para ocupá-la.

E assim foi feito. Como atrativo para o recrutamento dos japoneses que viviam em um país marcado pela crise econômica, os encarregados em promover a imigração veiculavam filmes sobre a produção de cacau, o principal produto na época, e expunham amostras de arroz, feijão e diversas espécies de madeiras. Hoje, quase cem anos depois, os guardiões dessas histórias, da chegada dos isseis e das dificuldades dos primeiros anos na Amazônia, são os membros da Associação Cultural e Fomento Agrícola de Tomé-Açu (ACTA), instituição cuja tradição se mescla com a do município. O Museu Histórico da Imigração Japonesa, que fica no prédio da associação, conta bastante sobre esse processo do êxodo japonês, com imagens e objetos dos desbravadores.

image ACTA (Sidney Oliveira / O Liberal)

Uma tradição oriental: a cooperação

“Dois anos depois dos japoneses chegarem aqui, os pioneiros já fundaram a primeira cooperativa agrícola, em 1931, para você ver o senso cooperativo que nossos pioneiros tinham”, conta Silvio Shibata, presidente da ACTA, instituição sediada no distrito de Quatro-Bocas e que ajudou a moldar a cidade. “Nós lidamos não apenas com a parte social, cultural e educação, mas também com o fomento agrícola, por conta do potencial do nosso município”.

Andando pelas ruas de Tomé-Açu, é possível ver a influência asiática na arquitetura e nos costumes. “Foram nossos pioneiros que criaram a infraestrutura para a fundação de um povoado. Eles construíram escolas, hospitais e a igreja de São Francisco Xavier, mesmo que a maioria dos japoneses fosse budista”, se orgulha Silvio Shibata. E assim como foi para seus ancestrais, o modelo de negócios do município é ainda hoje baseado na cooperação, onde um ajuda o outro a prosperar. “Então, a comunidade japonesa, como um todo, sempre contribuiu muito, tanto para o município quanto para o Estado”.

image Silvio Shibata (Sidney Oliveira / O Liberal)

O presidente da ACTA lembra que a comunidade sempre conta com muito auxílio do governo japonês, tanto do consulado, da embaixada, como da agência Jica (a Japan International Cooperation Agency). Shibata destaca que o apoio da Agência de Cooperação Internacional do Japão tem sido importantíssimo, sobretudo nos projetos da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta). A empresa é o farol da produção agrícola de toda região. Nos últimos anos, focou especialmente no beneficiamento das polpas de frutas, produzidas pelos agricultores locais. Muitos desses trabalhadores são descendentes de japoneses.

Historicamente, a Camta e Tomé-Açu são reconhecidos pelo plantio da pimenta-do-reino, já que o município chegou a ser o maior exportador mundial dessa especiaria. Contudo, o deslumbre pelo cultivo do “diamante negro da Amazônia” teve um preço. As plantações foram dizimadas pela fusariose, uma doença causada por um fungo, na década de 1970. A partir daí, mais uma vez a persistência e criatividade dos orientais salvaram a economia local. Da monocultura, eles passaram a investir na diversidade.

Japoneses desvendaram segredos do cultivo da terra amazônica

Com uma intensa pesquisa, os produtores da região criaram os Sistemas Agroflorestais de Tomé-Açu (Safta). A técnica inovou ao investir em culturas agrícolas frutíferas e florestais em uma mesma área. Os agricultores observaram que os ribeirinhos do Rio Acará tiravam o sustento de uma pequena área, de onde obtinham produtos como açaí, mandioca e cupuaçu, misturando várias espécies ao mesmo tempo.

image (Sidney Oliveira / O Liberal)

Foi essa observação do potencial natural da região que fez com que o elogiado processo de cultivo fosse desenvolvido. “São várias espécies de plantas na mesma área, e uma ajuda a outra, igual como se observa na natureza mesmo. E você, como agricultor, consegue ter renda o ano todo. Por exemplo: termina a safra do açaí, e já começa a do cacau. Pesquisadores dizem que a forma mais correta de se praticar agricultura na Amazônia é através dos Saftas”, diz Silvio Shibata.

Mais uma vez, o representante da ACTA ressalta que tudo isso só é possível com a cooperação. "Aqui temos a Camta, e isso torna um município diferenciado dos demais do Pará, pois o que o agricultor produz, a cooperativa absorve, beneficia e negocia”, comemora Shibata, orgulhoso da união de sua comunidade.

Alberto Opatta, presidente da Camta, detalha que no setor seco, o destaque continua sendo a pimenta-do-reino e o cacau. “Mas também há as polpas. Trabalhamos com 14 tipos e entre elas, o carro-chefe é o açaí, seguido da acerola e do cupuaçu”, explica Opatta, detalhando o sucesso da variedade de culturas agrícolas. 

image (Sidney Oliveira / O Liberal)

 

“A pimenta-do-reino dá o suporte para a mudança de vida dos nossos cooperados, mas hoje, o nosso foco é que ele diversifique sua produção. A pimenta-do-reino pode ser estocada. Então, o cooperado consegue sobreviver exportando maracujá, cacau, açaí e dendê, enquanto a pimenta fica guardada, pois é um produto de especulação”, pondera.

A Camta hoje exporta 400 toneladas de pimenta-do-reino por ano para países como Japão, Alemanha, Estados Unidos e Argentina. Além disso, cerca de 30% do açaí e 60% do cacau também vão para fora do Brasil, detalha Opatta. 

O cacau de Tomé-Açu foi o primeiro produto paraense a receber o registro de Indicação Geográfica, selo que se refere a produtos ou serviços que tenham uma origem específica, conferindo a certificação de boa reputação e qualidade ao produto local. Hoje, Tomé-Açu exporta para o Japão o chamado “cacau fino”, que atende todas as especificações necessárias para ser incorporado na indústria de chocolates do país asiático.

Proprietário de uma fazenda de 130 mil hectares na rodovia PA-451, Alyson Inada passou a administrar as terras de sua família após o falecimento de seu pai. E foi seguindo o modelo dos Safta que viu o negócio, que começou com seu bisavô, prosperar cada vez mais. "Eu planto um pouco de tudo. Meu carro-chefe agora é a pitaya, mas estamos focando no aumento da pimenta-do-reino, no cacau e no açaí, que são a base do sistema”, comemora o produtor. “A cooperativa ajuda muito, tanto fazendo a polpa quanto enviando a pitaya in natura, principalmente, para São Paulo. Com a Camta, você planta sem medo, pois eles ajudam a escoar”. 

image Alyson Inada, da Fazenda Inada (Sidney Oliveira / O Liberal)

Para Alyson, porém, o segredo da prosperidade também é a tradição, respeitando os que vieram antes dele, e se preocupando com o que será deixado para as próximas gerações. 

“Eu nunca posso falar que isso aqui é meu, pois é da família. Passou do meu bisavô para meu avô, dele para o meu pai, e agora para mim. Eu quero deixar para meus filhos e netos. A gente está de passagem aqui, e aquele que administra em uma época, tem que deixar o negócio melhor para os sucessores”, ensina o atual chefe da família Inada.

Cônsul diz que japoneses confiam no Pará

Para Hiroaki Aizawa, o cônsul do Japão em Belém, o que fez os japoneses prosperarem no desbravamento da Amazônia foi a perseverança. Aizawa relembra as dificuldades dos primeiros anos em Tomé-Açu, e ressalta que um trabalho hercúleo foi feito para que fosse possível praticar agricultura no meio da floresta. “Naquela época, eles sofreram muito também com a malária. Muita gente faleceu. Mas os japoneses não desistem. Eles trabalham e continuam. Dos primeiros japoneses que chegaram a Tomé-Açu, agora, estamos no Estado todo, tanto os japoneses quanto os descendentes. Naquela época, os imigrantes contribuíram com a agricultura para o Estado do Pará, mas agora, os descendentes têm contribuído em várias áreas”, observa o cônsul.

O cuidado com a terra foi o que deu base à presença dos imigrantes na Amazônia, mas o cônsul destaca as várias outras contribuições dos japoneses na cultura local, com ênfase na culinária, nas artes marciais e no ensino da língua. Ao longo do ano, o consulado promove diversos eventos, com foco sobretudo na educação. Os trabalhos vão desde oficinas de origami, passando por cursos de japonês em escolas, até inscrições para cursos de graduação no Japão, com vagas que podem ser pleiteadas até por quem não é descendente.

Assim como fizeram os pioneiros que desembarcaram em Tomé-Açu, esses projetos são sementes que ajudam a preservar a cultura e estreitam os laços do Pará com o Japão, contribuindo para que mais parcerias sejam firmadas. 

“A comunidade de imigrantes e descendentes é como uma ponte entre o Japão e o Brasil. Neste ano, completamos 113 anos de imigração japonesa no Brasil, então, sempre que o governo ou uma empresa do Japão quer abrir um projeto aqui no país, é muito mais fácil, pois há muitos descendentes e imigrantes aqui. Há muita confiança”, celebra Hiroaki Aizawa.

image Hiroaki Aizawa (Akira Onuma / O Liberal)

Para o representante nipônico, o que torna o Pará especial é o enraizamento da cultura japonesa do cotidiano - algo que ele não tinha visto em nenhuma outra região do Brasil. “Eu estou em Belém agora, mas trabalhei no consulado em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Manaus. Agora, estou sentindo a força da colônia japonesa e vendo como temos raízes no Pará”, assevera. 

“O paraense é muito simpático e respeita muito o japonês. Por exemplo, eu estava andando na rua e uma senhora brasileira me parou e perguntou: ‘onde fica este hospital?’. Eu nasci no Japão, mas ela me olhou e pensou: ‘ele deve ser descendente de japonês, então, é paraense’. Isso significa que nós fazemos parte da sociedade. Em outros estados, não é assim. Estou me sentindo muito bem aqui no Pará", confessa o cônsul Hiroaki Aizawa, feliz em poder se sentir em casa, mesmo estando a 16 mil quilômetros da terra onde nasceu.

Consórcio japonês investe no alumínio produzido na Amazônia

Se as fortes relações da Amazônia com o Japão se refletem também em efeitos econômicos, um exemplo disso é a maior produtora de alumínio primário no Brasil, a Albras, que desde 1985 alimenta os mercados interno e externo com lingotes de alta pureza. A Hydro é a principal acionista da empresa, com 51% das ações dessa joint venture. E outra acionista é a NAAC - Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd., formada por um consórcio de empresas japonesas, tradings, consumidores e fabricantes de produtos de alumínio. Um investimento que, como ressaltou o cônsul do Japão em Belém, Hiroaki Aizawa, é resultado de uma confiança e proximidade entre os dois países, sobretudo com a comunidade japonesa no Pará.

image (Led Produções)

Localizada em Barcarena, no nordeste paraense, a Albras tem capacidade instalada de produção de 460 mil toneladas ao ano. Em 2020, a empresa produziu 378.918 toneladas de alumínio líquido, sendo 293.562 destinadas à produção de lingotes de alumínio primário e 84.700 de metal primário em forma líquida. A empresa possui cerca de 1.200 empregados próprios e 1.100 terceirizados. 

O alumínio, ainda em forma líquida, é fornecido a clientes de Barcarena, que o utilizam na produção de cabos, garantindo a verticalização do metal no Pará. Lingotes de alumínio são 99,7% puros e destinados ao mercado interno e externo, especialmente o industrial, de cabos e automotivo.

Natural de Yokohama, cidade japonesa ao sul de Tóquio, Hajime Tonoki, está há dois anos e meio na Albras e é diretor vice-presidente. Construiu uma carreira de 40 anos na Mitsui, empresa japonesa de exportações, importações e investimentos, atuando em negócios no Brasil, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A Albras foi a sua primeira oportunidade de trabalho na região amazônica, representando a NAAC., sócia da Hydro na fábrica de alumínio.

image Hajime Tonoki (Divulgação / Hydro)

A fábrica de alumínio, ressalta Tonoki, é um projeto bastante conhecido pelos japoneses, como um projeto nipo-brasileiro de sucesso. “Empresas japonesas fundaram um consórcio para investir na implantação da Albras, com o apoio do governo japonês, uma relação mediada pela Agência de Cooperação Internacional do Japão, a JICA. Os japoneses sempre tiveram um sentimento forte de que a Albras representa um símbolo dessa parceria nipo-brasileira”, afirma.

O diretor vice-presidente da Albras identificou similaridades da cultura japonesa adaptadas à organização da fábrica, que facilitaram a sua adaptação. “O Japão é um país da indústria e da tecnologia, com metodologias e filosofias bem aplicadas que também vi na fábrica, mesmo sendo uma empresa brasileira com sistemas próprios”. 

Quando veio ao Pará e conheceu a Albras, Tonoki teve vários sentimentos positivos em relação à operação da fábrica de alumínio. “Primeiro, sinceramente fiquei muito bem impressionado pela dedicação dos empregados próprios e dos contratados, porque a operação é grandiosa. Também tive uma excelente receptividade. Notadamente a dedicação e comprometimento com o trabalho me impressionaram muito, o que me remeteu ao estilo como o povo nikei trabalha, seja na agricultura ou na indústria”.

Troca de experiências culturais é rica, diz mestre Machida

image Yoshizo Machida (Tarso Sarraf / O Liberal)

Quando chegou ao Pará, em 1968, Yoshizo Machida, o mestre representante do Caratê Machida, já tinha passado por São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Parou no Pará e depois não quis mais saber de outro lugar.

"É porque eu gosto de tudo que é Amazônia. Esse rio é primeiro mundo, não é não? Quando eu digo onde moro, todo mundo sabe onde é. Fica 'Uau! Amazônia'. Claro, é um lugar lindo", afirma ele, que há 44 anos é o sensei que mais formou paraenses caratecas no mundo de todos os tempos. Foram tantos que ele já perdeu a conta. "E não cansei de dar aula. Quero dar aula para sempre. Quem vê meu corpo, não diz que tenho 75 anos", sorri.

Nascido na região metropolitana de Tóquio, Yoshizo veio para o Brasil aos 22 anos como um desafio pessoal. Foram 40 dias de viagem de navio. Quase como uma representação involuntária da longa jornada dos primeiros imigrantes japoneses. Com 26 anos, ele já possuía dezenas de alunos em toda Salvador (BA). 

Para o sensei, a Amazônia é uma terra de oportunidades. "O Brasil todo é muito bom, mas aqui, na Amazônia, você tem mais chance de construir uma vida. O japonês gostou muito de estar aqui no Pará, porque aqui é tropical e todas as frutas dão tanto para cultivar quanto para ganhar dinheiro. Aqui, dá para trabalhar sério com facilidade", avalia.

Quem vê o sensei Machida ensinando movimentos para os alunos, verificando a postura deles a cada passo, não imagina, mas ele também se arriscou no ramo de cultivo e comércio, assim como muitos compatriotas que se instalaram no Pará.

"O negócio é que eu gosto daqui [Belém]. Aqui é muito bom, mas a terra é um pouco fraca. Não dá para cultivar, que era o que eu queria. Por isso que comecei a mexer com caratê aqui. Antes, tentei experimentar a fazenda de cacau, mas aí realmente [o resultado foi a] falência. Lá em Tomé-Açú era diferente. Santarém era muito bom também. E cá estou até hoje", diz ele, brincando.

Opostos em união

Para o sensei, além da riqueza natural da região, outro fator contribuiu para que a colônia japonesa perdurasse por tantas décadas no Pará. Segundo Yoshizo, os filhos e netos de japoneses que nasceram e cresceram no Pará absorveram muitas qualidades do jeito paraense de ser que ele admira.

image (Tarso Sarraf / O Liberal)

"Acho que uma das coisas que fez a amizade entre japoneses e amazônidas dar tão certo é o fato do amazônida ser muito aberto. O japonês é fechado. É muito difícil ele se mostrar para a alegria. Paraense não. Conhece e na mesma hora já está brincando, já convida para tomar uma ali. Por isso que eu gosto daqui. Aqui, se cultivam amizades a fundo. No Japão, muitas pessoas são desconfiadas. O foco no trabalho é muito grande lá, o que gera muita concorrência".

Entre os samurais e a floresta

O legado de Yoshizo Machida é tão forte quanto a cultura japonesa no Pará. Dos quatro filhos, três seguiram carreira nas artes marciais. Lyoto se tornou campeão do Ultimate Fighting Championship (UFC), em 2009, na categoria dos meio-pesados. Chinzo toca a filial da academia Machida no Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, enquanto Take comanda as operações das academias em Belém. "E o outro [Kenzo] virou repórter igual você", conta o sensei, brincando com a equipe da redação integrada de O Liberal.

Para ele, muito além dos negócios da família, o legado do caratê Machida representa um laço entre os filhos dele, nascidos no Brasil, e o Japão.

"A contribuição cultural do caratê é, para mim, a educação. Ele incorpora muitos valores do Japão que eu e os meninos ensinamos aqui. Disciplina em primeiro lugar. Nunca xingar, nunca praticar violência, dominar o autocontrole. O meu tipo de educação, com meus filhos, eu trouxe do Japão. Meus pais, que já faleceram, me criaram como samurai. Eu depois comprei o livro que eles liam para aprender. Eu ensinei meus filhos a mesma disciplina, igualzinho. Isso é forte no Japão. Quando as crianças começam a engatinhar, já focamos em transmitir nossa cultura. Além disso, temos que nos mostrar como exemplo. Caratê é isso", conclui.

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