Poça de água de esgoto atormenta moradores da Padre Eutíquio
A falta de escoamento da água por conta de um bueiro entupido seria a causa do problema
Um poça de água de esgoto está causando transtornos a quem mora e passa pela travessa Padre Eutíquio, esquina com a rua Carlos Gomes, no bairro da Campina, em Belém. De acordo com denúncias, a poça de água se formou há cerca de três meses, no qual exala um forte odor além de deixar o local sujo.
Segundo relatos, um bueiro entupido na área é a causa da situação já que a obstrução impede o escoamento da água, principalmente em tempos de forte chuva, como no inverno amazônico, acumulando água da chuva no local, que se mistura com o esgoto, formando a poça.
Denunciantes anônimos contam que, como a água não segue o curso devido, o esgoto invade as residências próximas por meio de ralos, pias e até vasos sanitários, colocando em risco a saúde de quem tem contato com o resíduo líquido. "Essa água contaminada entra nas casas e infelizmente a gente precisa tocar nela pra limpar", diz um dos reclamantes.
VEJA MAIS
Uma biomédica que optou por ter sua imagem preservada, conta que a situação acarreta em riscos graves à saúde coletiva, pois a água é proveniente de esgoto, contendo inúmeros dejetos e coliformes. "Eu sinto coceira nos pés e nas pernas. Por mais que a gente tente manter a área inundada limpa, sempre ficam microorganismos", explica.
"Pagamos altos impostos, as taxas de esgoto e saneamento são mais caras nos bairros comerciais e mesmo assim não podemos ter o mínimo de saneamento e segurança nas nossas casas" conclui.
A Redação Integrada do Grupo Liberal solicitou um posicionamento à Secretaria Municpal de Saneamento (Sesan) e aguarda retorno.
O projeto Eu Repórter é uma iniciativa que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site eureporter.grupoliberal.com ou enviar suas informações para o WhatsApp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.
Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Thaís Belém
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA