Pacientes reclamam do atendimento no laboratório do Pronto Socorro da 14 de Março
Em nota, a Sesma informou que “houve um problema no último final de semana no laboratório do hospital, em virtude da redução pessoal, devido a afastamento por conta de licença, mas que já foi contornado
Pacientes do Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, localizado no bairro do Umarizal, em Belém, reclamam que o laboratório do local não está funcionando adequadamente, por conta da falta de equipes para atendimento. Segundo informações anônimas encaminhadas para o Eu Repórter, a situação estaria ocorrendo por atrasos no pagamento aos trabalhadores e, por isso, o local estaria contando atualmente apenas com uma equipe para realizar a coleta de sangue dos pacientes.
Uma denunciante anônima conta que, além do problema no atendimento no laboratório, está em falta na unidade de saúde, desde fevereiro deste ano, a medicação Meteropene, um tipo de antibiótico. "Com relação a equipe de coleta de sangue, só tem uma que vai em torno das 14h às 15h, porque a outra o órgão público não pagou. Alguns profissionais falaram que está difícil trabalhar sem alguns dos medicamentos", pontuou.
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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informou que houve um problema no último final de semana no laboratório do hospital, em virtude da redução de pessoal, após o afastamento de trabalhadores por conta de licença, mas que já foi contornado.
"O laboratório segue funcionando normalmente com a coleta regular ao longo desta semana. Quanto à falta de medicamentos, a Sesma reforça que está em processo de regularização do abastecimento de medicamentos no espaço", comunicou.
Com apenas uma equipe trabalhando no laboratório do PSM, vários acompanhantes de pacientes relataram problemas para realização de exames. "Tive que esperar minha mãe que entrou às 6h50 e saiu à noite, em torno de 22h, porque não tinham como fazer os exames", disse a denunciante anônima.
Na última sexta-feira (23), pacientes que estariam aguardando para realizar exames de sangue desde às 7h reclamaram da demora no atendimento para a equipe do Eu Repórter. Alguns só teriam conseguido fazer a coleta do sangue às 16h e ainda teriam que esperar o resultado por mais cinco horas.
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(*Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Camila Moreira, chefe de reportagem)