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Pacientes não conseguem marcar consultas e exames na UMS do Tapanã, diz denúncia

A sala de agendamentos especializados estaria sem internet há mais de um mês, segundo relatos

Vitória Reimão

Pacientes da Unidade Municipal de Saúde (UMS) do Tapanã estariam enfrentando problemas para marcar exames e consultas. O local, que fica na rua São Clemente, entre a alameda Dois e rua do Comércio, está funcionando normalmente, porém, a sala de agendamentos especializados estaria sem internet há mais de um mês. Uma denunciante anônima alega que estão sem informações para marcar exames e consultas especializadas, no qual é agendado via internet para outros hospitais.

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"Desde o dia 29 de março que estou indo lá para marcar. Retornei no dia 3 de maio e disseram a mesma coisa: que a sala estava sem internet para agendar consulta", disse a denunciante anônima. O filho da denunciante apresenta um problema alérgico grave e ambos estão aguardando uma resposta sobre um encaminhamento para um médico alergista. "Por eles já terem meus documentos, além de ser matriculada na unidade, só consigo agendar por aqui. Eles não dão previsão e estou indo desde o mês de março no local, mas a situação não muda", completou.

A situação é estranha, segundo a denunciante, pois toda a unidade possui o sistema em funcionamento, apenas a sala de agendamentos especializados que está inoperante. "Isso é um descaso com a população que precisa desses encaminhamentos com médicos especialistas, já que o posto de saúde não tem e, na maioria desses casos, são como prioridades na saúde. A gente fica esperando sabe se lá Deus quando vamos ter uma resposta para poder se consultar", desabafou a denunciante.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou, em nota, que os cabos de cobre que estabelecem o sinal da internet da unidade foram furtados. "A Sesma já abriu o chamado para a empresa que presta o serviço de internet restabelecer os cabos e, consequentemente, a internet no local", disse.

O órgão municipal também informou que está com um processo aberto para o estabelecimento de cabo de fibra óptica para atender a todas as unidades da rede municipal de saúde, já que o furto de cabos de cobre tem sido recorrente na capital.

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(Vitória Reimão, sob supervisão do Victor Furtado, coordenador do Núcleo de Atualidades) 

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