Pacientes alegam falta de medicamento para quimioterapia no HOL; Estoque está regular, diz hospital

Segundo a denúncia, problema é enfrentado há dois meses e, por causa disso, alguns tratamentos estariam paralisados

Vitória Reimão
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Pacientes do Hospital Ophir Loyola (HOL) reclamam da falta de medicamentos para o tratamento de quimioterapia. Segundo as denúncias recebidas pela equipe do Eu Repórter, o problema é enfrentado há dois meses e, por causa disso, o processo para a realização de alguns tratamentos estaria paralisado.  Em nota, o HOL informou que o estoque de medicamentos encontra-se regular e “os pacientes já estão sendo contatados para realizar o agendamento dos respectivos tratamentos”.

"Minha mãe iria começar o tratamento de quimioterapia, porém, eles informaram que não tem medicação e a previsão é para dia 28 deste mês, mas não confirmaram nada", contou uma denunciante anônima.

De acordo com as informações repassadas, algumas pessoas precisam fazer quimioterapia e radioterapia, mas o tratamento que utiliza radiações ionizantes só pode ser iniciado após a metade da sessão de quimioterapia e, devido à falta de medicamentos, os tratamentos estão paralisados.

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"Tem outras pessoas que estão reclamando. Há pacientes vindos do interior para fazer o tratamento e só souberam da falta de medicamentos quando chegaram no hospital e eles precisaram voltar sem iniciar nada. Alguns estão aguardando por aqui pela região", contou uma paciente que não quis ter seu nome revelado.

Segundo a denúncia, outros doentes estão com o tratamento de quimioterapia atrasado há um mês. Médicos e a direção do hospital teriam informado que estão aguardando a chegada dos medicamentos, mas os denunciantes temem pela demora.

"Eu fico indignada, pois sei que há pacientes que precisam dar continuidade ao tratamento, e precisam ficar aguardando medicação para começar. Tem uma pessoa que precisava dar início ao tratamento no mês passado e agora está aguardando para fazer no dia 26", pontuou a denunciante.

Em nota, o Hospital Ophir Loyola informou “que o estoque de medicamentos encontra-se regular e os pacientes já estão sendo contatados para realizar o agendamento dos respectivos tratamentos”.

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(Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Camila Moreira, chefe de reportagem de O Liberal)

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