Lixo provoca infestação de urubus e pombos na Cidade Velha, dizem moradores
Denunciantes afirmam que a presença das aves aumentou desde o começo do ano
Moradores do bairro da Cidade Velha reclamam dos muitos urubus e pombos em trechos da via Ângelo Custódio, entre as ruas Triunvirato e Veiga Cabral, em Belém. Segundo informações anônimas enviadas para equipe do Eu Repórter, há vários pontos de lixo irregulares, que estariam atraindo os animais e causando transtornos e riscos à saúde dos moradores.
"Os pombos são animais muito frequentes em qualquer cidade, mas podem ser um perigo para a saúde humana, uma vez que podem transmitir várias doenças", disse um morador que não quis se identificar. Ele relata que, em menos de um ano, houve um aumento da presença das aves na via.
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Os moradores alegam que faz quatro anos que o lixo virou algo crônico na área e que a presença dos pombos se tornou algo diário. "O que atrai os pombos e urubus é o lixo e a alimentação oferecida por moradores. Me sinto preocupado, principalmente pelas doenças que eles causam. A transmissão dessas doenças acontece por meio do contato com as fezes dos pombos, de forma direta ou indireta, já que os excrementos podem secar e virar pó, podendo ser inalados pelas pessoas ou contaminar superfícies, água ou alimentos", pontuou o morador.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informou que “irá verificar a situação relatada e tomar as medidas necessárias para solucionar o problema, visto o local receber serviços de coleta regularmente”. “Além de acionar o setor de educação ambiental para prestar esclarecimentos e informar a população dos dias e horários da coleta de lixo”, diz o texto enviado.
O projeto Eu Repórter é uma iniciativa do Grupo Liberal, que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site eureporter.grupoliberal.com ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.
(*Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Camila Moreira, chefe de reportagem de O Liberal)
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