Escola municipal do Rio Cotijuba, em Igarapé-Miri, está abandonada há quase três anos

Moradores do município de Igarapé-Miri reclamam sobre o abandono da Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus, localizada na comunidade do Rio Cotijuba, na região das ilhas. Segundo informações, a unidade está com falhas nas estruturas e foi abandonada há quase três anos. 

De acordo com Gabriel Silva, estudante de jornalismo que encaminhou a denúncia dos moradores para a equipe do Eu Repórter, os materiais didáticos da instituição foram danificados devido as infiltrações no telhado. Além disso, há rachaduras nas paredes e pisos quebrados, assim como a falta de carteiras e falhas na estrutura. 

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"Eu tenho um casal de filhos que frequenta a escola. O meu filho mais velho está no primeiro ano, a caçula irá frequentar a escola neste ano. Por isso, nós, moradores, estamos lutando por melhorias na escola. Quando veio a pandemia, não tivemos mais aulas presenciais porque a escola não estava tendo como funcionar durante o período", explicou a Érica Pantoja, moradora da comunidade do Rio Cotijuba. 

Érica disse que as crianças frequentaram um espaço dentro da igreja da comunidade para dar continuidade aos estudos. Mas, neste ano, os alunos foram encaminhados para um local que não possui estrutura para suportar a demanda de estudantes. "O local é inadequado para dar aulas, eu e muitos pais também não aceitam essa situação", disse.

Em nota, a Prefeitura Municipal de Igarapé-Miri confirmou que o prédio da Escola Sagrado Coração de Jesus está sem funcionamento e informou que as aulas ocorrem em um espaço locado. “O prédio da Escola Sagrado Coração de Jesus está sem funcionamento há alguns anos devido problemas estruturais que são recorrentes da gestão anterior, portanto, a Escola Sagrado Coração de Jesus está funcionando em um espaço locado. Informarmos também que já está na comissão de licitação o processo licitatório para a construção da nova escola na localidade Rio Cotijuba”, diz o comunicado enviado.

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(Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Camila Moreira, chefe de reportagem de O Liberal)