Programa de reeducação psicomotora enfrenta problemas de estrutura

O projeto foi criado em 2018 e está passando por problemas de estruturas físicas dos espaços

Vitória Reimão
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O Programa de Reeducação Psicomotora (PRP), que foi criado em 2018, atende alunos com deficiência, asmáticos e pessoas obesas. O projeto é importante para a prática da educação física adaptada, porém, segundo a denúncia anônima enviada para a equipe do Eu Repórter, o programa enfrenta problemas de adequação das estruturas. 
 
"Esse projeto é muito importante, pois realiza atividades que deixam os alunos mais tranquilos, regulados e desenvolve várias habilidades psicomotoras como lateralidade, coordenação motora e habilidades sociais. Mas, devido aos problemas, os alunos com deficiência são os que mais sofrem, pois as estruturas dos locais não atendem de forma correta os alunos, os banheiros não estão funcionando e estão interditados há mais de três anos", afirmou a denúncia anônima. 
 
Há dois locais onde o programa funciona: no Núcleo de Esporte e Lazer (NEL) e no anexo ao lado do colégio Augusto Meira, localizado na José Bonifácio. Nesses espaços, a estrutura apresenta uma piscina para as atividades, mas, desde o final da primeira quinzena de junho deste ano, os alunos não podem usar o equipamento porque a piscina não está limpa.
 
"Não tem cloro e outros materiais de limpeza para limpá-la. Os alunos estão tendo aulas dentro de sala, mas tem alguns que têm deficiência muito grave e só conseguem fazer atividade se for na piscina. Se a piscina ficar muito tempo sem uso pode ocorrer o risco de queimar a bomba e o nosso prejuízo vai ser maior ainda", explicou a denunciante.
 
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Segundo informações, a coordenação do programa têm entrado em contato com a Secretaria de Estado e Educação (Seduc), responsável pelo programa, para encontrar uma local adequado, já que o órgão é responsável pelo projeto, mas até o momento não houve retorno do pedido.
 
"A luta tem sido grande para todos os que estão envolvidos no programas, como os pais, alunos, professores  e coordenadores, mas o órgão que libera recursos para melhorias pudessem ser feitas, até o presente momento, não fez nada", expôs. A reportagem entrou em contato a Secretaria, mas até o momento não obteve retorno. 
 

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(Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Eduardo Laviano)

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