Setor florestal no Pará: mudanças transformam a produção e a mão de obra

Associação paraense acompanha as transformações da área

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O cenário do setor florestal no Estado do Pará passou por várias transformações ao longo de dez anos, como o uso da mão de obra, fatores para a eficiência na produção e a forma de exportação e a Associação da Cadeia Produtiva Florestal da Amazônia - Unifloresta vem acompanhando essas mudanças.

Murilo Araújo, diretor da associação e  advogado especialista em Direito Ambiental e Vice Presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal - FNBF, ressalta que o setor se reinventou e se adaptou às exigências ambientais do Brasil e do mundo.

image Murilo Araújo, diretor da Unifloresta, comenta sobre as adaptações da associação com as mudanças no mercado (Divulgação)

O diretor ainda pontua que a mão de obra segue em constante atualização. “A mão de obra que envolve a cadeia produtiva e as empresas passam até hoje por grandes transformações: Adaptar-se a sistemas estaduais e nacionais complexos que controlam a gestão dos bens florestais, que controlam a logística da cadeia florestal, como portos, transportes fluviais e terrestre de produtos florestais”. 

A capacitação também é um dos fatores relevantes neste período de 10 anos e que precisa estar em consonância com as tendências do mercado. Murilo destaca que todos os atores da base produtiva da cadeia  florestal precisam estar em constante aprendizado. 

“Desde o comunitário, os profissionais de engenharia, os advogados e demais envolvidos, pois, visando atender as exigências de segurança ambiental, social da Europa e dos Estados Unidos, passou-se a implementar mecanismos que garantam a madeira legal, tais como: auditorias, duelo dilencie, controle interno, uso de satélites e outros mais, que exigem adaptação do mercado”.

A Unifloresta atua na Amazônia e vem acompanhando as mudanças e enxergando a necessidade de profissionalização do setor e a partir daí iniciou a consultoria entre as empresas que estavam com dificuldades para se adequar dentro das exigências de mercado.

O manejo florestal comunitário utiliza 100% da mão de obra local disponível garantindo renda para as populações  tradicionais, como explica o advogado.

 

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