Festas de fim de ano aquecem vendas em pequenos negócios
Empreendedora de Castanhal aposta em biscoitos temáticos para aumentar faturamento
Há três anos, Telma Lemos, moradora de Castanhal, nordeste paraense, teve que se aposentar após o diagnóstico de câncer de mama, o que a fez voltar o olhar para uma antiga paixão: a confeitaria. Em plena pandemia da Covid-19, ela abriu a “Telma Quitutes. Foi por meio das redes sociais que Telma se encantou por biscoitos decorados, que é o negócio da empresa.
“É uma tradição no sul do País, e a beleza me fascinou. Devo estar no sétimo curso de biscoitos, pois entendo que devo saber responder tudo o que me perguntarem a respeito de biscoitos”, diz a empreendedora.
Para ingressar no mundo do empreendedorismo de forma acertada, Telma contou com a ajuda do Sebrae no Pará, que deu suporte virtual no pico da pandemia e hoje acompanha o progresso de Telma presencialmente.
“Eu quero crescer e não só como confeiteira produtora, eu quero ser uma confeiteira empreendedora. Como estávamos no período mais crítico da pandemia, me cadastrei no site do Sebrae e fiz vários cursos que tinham relação com sucesso profissional, como na área de criatividade e criação de modelo de negócio, todos gratuitos. Mas, nada tem sido tão útil como os de temática financeira, porque a questão financeira é um gargalo para o pequeno empreendedor na confeitaria”, afirma Telma.
A gerente do Sebrae na região Guamá, Gisele Freitas, diz que o apoio a quem está começando a empreender precisa ser técnico, mas também de escuta ativa sobre seus problemas, para que sejam desenvolvidos cursos e disponibilizados profissionais com foco individualizado no negócio.
“A história da Telma nos faz refletir e perceber que nunca é tarde para empreender e que tudo fica mais fácil quando se tem um sonho por trás. A Telma empreende com paixão e faz o que realmente gosta, e isso a motiva a avançar. O empreendedorismo tem movimentado a economia do País, no Pará e em municípios, como em Castanhal”, diz Gisele.
Para alavancar vendas, a aposta vai além do produto
“Eu não faço biscoitos decorados, nem suspiros, eu faço doces que resgatam a memória afetiva das pessoas, que fazem com que elas possam viajar até a infância. Isso me aquece a alma, me realiza e ainda levo alegria aos outros”, diz Telma, que demonstra o orgulho de estar onde está e de trabalhar com objetivo de se tornar uma grande empreendedora do segmento da confeitaria.
Para ela, o caminho para alcançar o objetivo e aumentar as vendas é pensar além do produto, pensar em como o cliente gostaria de ter o artigo gastronômico ou artesanal em casa. “Além do sabor, os biscoitos agregam na decoração, porque podem ser adaptados para qualquer temática escolhida para a festa, é muito versátil e os clientes acabam se surpreendendo e se apaixonando com a beleza e com o sabor”, ressalta, confiante.
Para as festas de final de ano, ela prepara novidades. Formatos de personagens natalinos e um kit confeiteiro voltado para as crianças, que promete agradar a pais e filhos. “No que diz respeito aos biscoitos, o céu é o limite no quesito criatividade”.
Para saber mais sobre o apoio que o Sebrae no Pará prestar aos empreendedores, clique aqui.
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