Aromaterapia: para que servem e como usar óleos essenciais
Descubra os benefícios dessa técnica milenar que se popularizou no mundo todo
O uso dos óleos essenciais extraídos de plantas com fins terapêuticos, técnica conhecida como aromaterapia, é cada vez mais comum nos dias de hoje, especialmente para tratar males que se tornaram mais frequentes desde o início da pandemia da covid-19, como a ansiedade e a depressão.
No entanto, registros históricos mostram que o uso de plantas aromáticas é muito antigo, remontando a cerca de 7 mil anos a.C no Paquistão, 5 mil anos a.C na Índia, e também no Egito Antigo e na Babilônia.
Desde essas épocas, já era percebido o efeito que o aroma e as partículas liberadas pelos óleos essenciais causavam no corpo humano, mais especificamente no sistema nervoso central, estimulando reações benéficas ao organismo e a atenuação de diversos sintomas.
Segundo Cláudio Nahum, doutor em Química Medicinal pela Universidade de São Paulo e responsável pela Reinabio, linha de óleos essenciais da Reinafarma, a aromaterapia tem utilidades terapêuticas comprovadas cientificamente, e cada tipo de óleo carrega uma série de benefícios.
“As essências mais vendidas e mais difundidas entre os que adeptos da aromaterapia são a hortelã pimenta, que trata doenças como sinusite, rinite, melhora a respiração, desperta a atenção e dá disposição para a atividade física; a lavanda, que é usada para combater a insônia, ansiedade, inquietação, é também é muito administrada no ambiente hospitalar para trazer tranquilidade; e o capim limão, trata problemas relacionados às emoções, combate a ansiedade e a depressão”, detalha Cláudio.
Os óleos essenciais também são aliados na área cosmética, tanto facial quanto capilar. “Dois exemplos são o alecrim, muito utilizado para tratar quedas de cabelo, e a melaleuca, usada no tratamento da caspa e de fungos na unha. Nestes casos, os óleos podem ser misturados ao shampoo ou a um creme para aplicação”, completou.
Como usar os óleos essenciais
Antes de iniciar o uso dos óleos essenciais é importante saber a procedência e qualidade do produto a ser adquirido. “Devido a essa grande difusão da aromaterapia, muitas empresas agem levianamente mexendo na composição do produto para baratear o seu custo e a eficácia é comprometida”, conta o doutor em Química Medicinal.
A partir daí, os óleos podem ser administrados de várias formas, que são adequadas ao problema a ser tratado e ao estilo de vida de cada pessoa. A principal delas é a inalação, mas também pode ser usado um aromatizador, que funciona com a adição de 2 ou 3 gotas do óleo escolhido, no interior de um aparelho com água, que cria uma nuvem de fumaça liberando o aroma. Esse método é bem semelhante ao de vaporização, que também funciona para a aromaterapia.
Outras formas de usar são os sprays, massagens e evaporização contínua, que consiste em aplicar algumas gotas do óleo em um pano ou algodão, para que ele vá evaporando ao longo das horas. Muitas pessoas também utilizam cordões com feltro embebidos de óleo para ter companhia do aroma em seu dia a dia.
“É importante enfatizar que nem todos os óleos são indicados para uso tópico (direto na pele), então é bom consultar o profissional que está vendendo sobre a forma mais indicada de administração”, ressaltou Cláudio Nahum.
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