Presidente e deputados da Alepa participam de lançamento do novo PAC, no Theatro da Paz
Evento ocorreu na última quinta-feira (16) e contou com a presença de várias autoridades
O governo do Brasil anunciou oficialmente, na última quinta-feira (16), o investimento de R$ 38,7 bilhões em obras no Pará, a partir do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Chicão, integrou o grupo de autoridades convidadas para acompanhar a apresentação da nova versão do projeto. A cerimônia ocorreu no Theatro da Paz, em Belém, e reuniu diversas autoridades dos governos federal, estadual e municipal, de mais de 50 municípios do estado, e parlamentares da Casa de Leis, como Iran Lima, Diana Belo, Maria do Carmo, Victor Dias, Adriano Coelho, Torrinho Torres, Nilton Neves e Elias Santiago.
A cerimônia contou com a presença do governador Helder Barbalho e sua vice, Hana Ghassan; dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Jader Filho (Cidades), Celso Sabino (Turismo), Silvio Filho (Portos e Aeroportos); do senador Beto Faro; dos deputados federais José Priante, Alessandra Haber, Dilvanda Faro, Airton Faleiro, Henderson Pinto, Andreia Siqueira, Keniston Braga, Olival Marques, Renilce Nicodemos, Raimundo Santos; da ex-governadora Ana Júlia Carepa; dos prefeitos de Belém e Santarém, Edmilson Rodrigues e Nélio Aguiar, respectivamente; além do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; do ex-senador Paulo Rocha; da presidente eleita da Central Única dos Trabalhadores no Pará (CUT), Vera Paoloni, e diversas outras autoridades.
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Depois de cumprimentar todos os presentes, o presidente da Alepa, deputado de Chicão, lembrou da transformação pela qual o PAC passou ao longo das últimas versões. "Quando a gente analisa o Programa lançado em 2007, na gestão do segundo governo Lula, e analisa em 2010, na gestão do encerramento do governo Lula, e depois em 2015 e hoje, percebemos outra realidade. Particularmente, considero um PAC mais transversal, que cuida mais do bem-estar social, de alcance e que chega a toda a federação", destacou.
Movimentos sociais
Chicão acredita que uma das principais mudanças é o aumento da participação dos movimentos sociais na discussão das metas do Programa. "Parabenizo o governo, ministro Rui Costa, que quando montou o processo de transição, montou vários grupos de trabalho. Se construiu, na transição, algo que hoje buscamos corrigir do passado e direcionar para o futuro, que é um PAC mais abrangente, que investe em saúde, em reforçar as escolas de tempo integral, que se preocupa com a questão social. Sugiro, inclusive, que a gente busque parceiros para mais investimentos na área social, que é uma área que precisamos dar atenção, porque mesmo em 2023 ainda temos aumento da mortalidade materna, da mortalidade infantil, que vem da desnutrição", finalizou.
De acordo com o secretário especial de articulação e monitoramento, Maurício Muniz, o novo PAC projeta um momento de planejamento do governo, e pretende atuar em diversas pastas. O Programa tem, atualmente, 173 medidas, que envolvem desde ações de regularização ambiental até ferramentas para a melhoria das condições do transporte urbano.
"Temos um PAC mais amplo, com nove eixos. Os anteriores tinham três ou quatro eixos, e são eles: transportes, cidade, saúde, energia, educação, água, conectividade - completamente nova, social e defesa", pontuou, ao abrir a apresentação.
Desenvolvimento humano
A presidente eleita da CUT Pará, Vera Paoloni, afirmou que o novo PAC foi desenhado e pensado nas cidades, mas que é preciso olhar, no estado, para o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Marajó.
"Precisamos pensar o novo Programa a partir daquela realidade, tem saberes que precisam ser condutores", pontuou. "É uma honra estar aqui porque estamos vivas, não nos calaram. Grande parte do que está desenhado tem a história de homens e mulheres deste estado, que constroem a riqueza desse estado e país", ressaltou.
Comprometimento do governo
O ministro das cidades, Jader Filho, reforçou o comprometimento dos ministros do governo Lula, voltados para trabalhar arduamente para mudar as estatísticas difíceis."O Brasil e o Pará têm uma grande oportunidade de fazer o turismo avançar, evoluir", disse, e seguiu, destacando, entre as ações do seu ministério, as obras do Minha Casa Minha Vida. "Já financiamos mais de 388 mil unidades habitacionais e vamos chegar a 450 mil unidades financiadas. E a meta do presidente Lula, que pessoalmente me chamou, é chegar a dois milhões de unidades habitacionais nos próximos quatro anos. O que estamos vendo é a retomada do pacto federativo", concluiu.
O prefeito Edmilson Rodrigues também citou o momento oportuno e diferente nesta fase do PAC. "Estamos discutindo o PAC, estamos construindo projetos estratégicos estruturantes do Programa. Tamanha é a riqueza do novo PAC, que meus secretários apresentaram projetos em saúde, educação, transporte. A nova fase do projeto alcança diversas áreas que precisam de investimentos. E assim teremos a reurbanização de vias municipais para melhoria da mobilidade, com readequação de calçadas e infraestrutura cicloviária", ressaltou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, aproveitou a oportunidade para falar sobre os investimentos voltados para a realização da COP 30, em 2025. "O desafio é grande, estamos aqui para lançar o PAC, mas para trabalhar, cooperar e colocar Belém, daqui a dois anos, no centro do debate global do meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Isso traz uma visibilidade gigantesca, Belém será apresentada para o mundo inteiro. Temos uma estimativa de 55 mil participantes e a gente precisa trabalhar de forma intensa, dois anos é pouco para se preparar para um evento dessa dimensão e com diversidade tão grande", explicou.
O governador Helder Barbalho parabenizou o ministro e enumerou os cargos por onde passou e a importância da experiência para ocupar o cargo."Você concilia a experiência legislativa, a experiência de já ter sido chefe da Casa Civil de um estado, de ter sido governador de um dos estados mais importantes e plurais e que representam os desafios do Brasil. Ou seja, faz com que a casa civil tenha esse papel de coordenação de governo, mas trazendo a sensibilidade de quem dialoga com a ponta", avaliou.
"O PAC se lança no Brasil, no Pará e na sua transversalidade cuida da educação, da saúde, mas que pensa estrategicamente a partir de investimentos logísticos. Nós temos a oportunidade de transformar o nosso estado em um estado que gere emprego e renda. Saio profundamente esperançoso e feliz desse evento", conclui.
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