Ônibus elétrico: quais as vantagens?

Veículos contribuem na redução dos impactos ambientais

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O setor de transporte público brasileiro já passou por várias transformações nos últimos 30 anos e continua em mudança até os dias atuais. A busca pela qualidade de vida dos usuários durante o deslocamento, o uso de energia mais limpa e a sustentabilidade são questões em discussão para oferecer melhores condições no segmento.

A qualidade ambiental dos veículos que compõem as frotas de ônibus vem crescendo anualmente com a introdução de melhorias na construção de motores e na fabricação de combustíveis fósseis devido às exigências da legislação brasileira, com destaque para o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), instituído em 1986.

O Programa visa reduzir as emissões locais e de efeito estufa, além de definir os limites máximos de emissões com classificação em programas em fases evolutivas denominadas de P1, P2, e assim por diante. Atualmente o Brasil encontra-se na fase P8.

Além dos investimentos em veículos com motores com menor impacto ambiental nas emissões, a adoção de ônibus elétricos na frota é uma alternativa para preservar o meio ambiente. Pesquisas apontam que a utilização deste tipo de veículo reduz em até 100% em comparação às frotas que adotam o óleo diesel como combustível.

O documento “Propostas para um Novo Programa Nacional de Mobilidade Urbana”, publicado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) analisou o impacto de investimentos em 20% da frota em veículos elétricos.

O relatório, baseado no mercado atual, detalha que o custo de um ônibus elétrico é de 2,5 vezes mais caro que o ônibus correspondente EU5. O investimento necessário ficaria em torno de R$ 28,8 bilhões. O documento ainda esclarece que o “investimento em ônibus elétrico seria da ordem de R$10,1 bilhões, ou seja, 35,7% do total (6.257 ônibus elétricos)”.

A adoção de veículos elétricos ajuda na redução de impactos ambientais, principalmente na redução de emissões de poluentes tóxicos (monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio, entre outros), responsáveis pelo efeito estufa, além de possuir maior vida útil em comparação aos outros.

Belém continua sendo uma das duas capitais que não conta com subsídios no transporte coletivo. Sem subsídios a tarifa paga pelo usuário é que mantem a totalidade dos custos do serviço, o que acaba tornando o custo mais alto para quem precisa do transporte e leva esses usuários a buscar outros meios de transporte. Isso acaba gerando um efeito perverso, já que com menos passageiros o sistema reduz a frota circulante e deixa de arrecadar o suficiente para a manutenção do serviço.

A implementação de subsídios em Belém possibilitaria mais investimentos no setor, entre eles a possibilidade de investir neste tipo de ônibus, mais moderno e confortável, com custo 2,5 vezes maior que o veículo convencional. O subsídio também deveria retirar o pagamento do custo total das despesas do sistema dos usuários, que passariam a pagar apenas parte desse custo.

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