Campanha Outubro Rosa traz alerta sobre importância de cuidados preventivos

A alta incidência de câncer de mama entre as mulheres do mundo todo levou à criação de um período alusivo à detecção precoce dessa doença que é popularmente conhecido como Outubro Rosa. Entre os focos da campanha estão a conscientização da sociedade, a ampliação do acesso aos serviços de diagnóstico e o esclarecimento sobre as formas de tratamento a fim de contribuir para a redução da mortalidade.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil registrou 66.280 novos casos de câncer de mama em 2021, que apresenta um risco estimado de 61,61 mortes a cada 100 mil mulheres. Diante desse cenário, a orientação das pacientes é uma das principais estratégias adotadas pela comunidade médica e científica, já que na maioria das vezes a doença pode ser assintomática, como alerta Larissa Mota, médica oncologista do Hospital Adventista de Belém.

LEIA MAIS:

“Quando o câncer de mama provoca sintomas, ele pode se apresentar como uma dor na região mamária ou o surgimento de algum carocinho na região da mama ou na região da axila. Outro sintoma que também pode aparecer é a alteração da textura da pele, que pode ficar um pouco mais vermelha ou mais grossa. São sinais que a mulher deve atentar e investigar”, afirma a doutora.

Um dos aspectos reforçados durante o Outubro Rosa é quanto a importância do autoexame e da realização da mamografia. O primeiro pode ser realizado pela própria mulher de forma recorrente e contribui para identificar possíveis nódulos ainda em estágio inicial.

“A recomendação é que o autoexame seja feito preferencialmente com a mama molhada, pode ser feito durante o banho, por exemplo. É feita a apalpação circunferencial da mama e apalpação da axila. O melhor período é entre os ciclos menstruais, isto é, após o termino da menstruação”, orienta Larissa Mota, que no entanto ressalta que o autoexame não substitui a mamografia, que também deve ser realizada regularmente.

“Se não encontrar nada no autoexame é preciso fazer a mamografia, pois a mamografia é o exame de rastreamento do câncer de mama. Ela é capaz de detectar tumores pequenos ainda, enquanto que o autoexame só consegue detectar tumores maiores do que 1 cm”, acrescenta.

Em casos em que a doença é detectada em estágio mais avançado é preciso o acompanhamento médico e intervenção cirúrgica. Nesse quesito vale informar que atualmente a mastectomia, que é a retirada total da mama, é cada vez menos utilizada, sendo priorizada a realização de uma cirurgia conservadora, em que é retirado apenas um segmento da mama onde há o tumor e o restante é preservado. Além disso, a Medicina oferece uma variedade de tratamentos de radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia, cuja indicação é feita caso a caso.

Médicos e cientistas recomendam que todas as mulhere façam a mamografia para prevenir o desenvolvimento de cânceres, bem como tenham acesso aos serviços de assistência. “No Hospital Adventista de Belém, nós temos todos os recursos necessários, desde o diagnóstico com realização de mamografia e investigação com médicos especialistas mastologistas; suporte na parte cirúrgica até a continuação do tratamento, seja ele com quimioterapia ou hormonioterapia, a depender da necessidade”, destaca Larissa Mota.

Para conhecer mais sobre os serviços para diagnóstico precoce do câncer de mama e agendar sua consulta com mastologista ou oncologista, ligue para (91) 3084-7533 ou 3194-1133.