Anda esquecido? Saiba que isso pode ser um sinal de Alzheimer

Doença pode surgir com episódios de perda de memória e confusão mental

Ana Paula Gama
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Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que provoca a deterioração irreversível da memória, atenção e concentração de pessoas com 65 anos ou mais. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 1, 2 milhões de brasileiros têm Alzheimer e 100 mil novos casos são diagnosticados anualmente.

O neurologista Daniel Guedes Tomedi (@neuro.advance) afirma que, até o momento, o Alzheimer permanece sem cura e o avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento dessa doença, que afeta mais mulheres do que homens e não tem causa específica.

“Essa deterioração tem como consequência alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização de suas atividades diárias”, explica o médico, que atua no Hospital Adventista de Belém.

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O diagnóstico de Alzheimer requer uma ampla visão clínica do neurologista, porém alguns sinais podem indicar a doença, são eles:

- Dificuldade para lembrar de informações recentes;

- Problemas para completar tarefas que antes eram fáceis;

- Mudanças de humor;

- Dificuldade para resolver problemas;

- Problemas na comunicação;

- Afastamento de amigos e familiares;

- Confusão mental sobre locais, pessoas e eventos.

Diagnóstico

Como o Alzheimer é uma doença que não tem cura, o diagnóstico precoce é muito importante para que o tratamento seja eficaz. Durante o processo para detectar a doença, é realizado um levantamento do histórico familiar do paciente e executados alguns testes cognitivos, que analisam as habilidades de concentração e memória do paciente.

Além disso, exames de imagem cerebrais, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, também auxiliam no diagnóstico, pois conseguem identificar alterações no cérebro.

Tratamento

Segundo o neurologista Daniel Guedes, conforme a doença progride, os cuidados médicos precisam ser intensificados. É válido ressaltar que, além do uso de remédios, os pacientes devem manter bons hábitos para terem mais qualidade de vida.

Outro ponto essencial é o apoio da família, responsável por transmitir a sensação de segurança e estabilidade ao portador de Alzheimer.

“Seguir uma rotina diária de tarefas como tomar banho, comer e dormir, ajuda as pessoas com essa doença a lembrarem das coisas. Ter uma rotina regular na hora de dormir pode ajudá-las a terem uma boa noite de sono. É fundamental manter a pessoa com doença de Alzheimer sempre inserida na vida familiar e jamais deixá-la isolada”, destaca o médico.

No Hospital Adventista de Belém, especialistas de diversas áreas realizam o acompanhamento dos pacientes de acordo com suas necessidades ao longo do tratamento. Para agendar consultas e exames, entre em contato por meio dos números: (91) 3084-7533 ou (91) 3194-1133. Clique aqui e saiba mais.

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