Julho Amarelo é o mês de prevenção de hepatites virais

Febre e dor na barriga são alguns dos sintomas

Lorena Saraiva
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Este mês é marcado pela campanha “Julho Amarelo” voltada para a prevenção, diagnóstico e tratamento de hepatites virais e a médica Silvia Fonseca, infectologista do Sistema Hapvida, explica sobre os tipos e os tratamentos para cada uma e a atenção especial para as crianças.

No Brasil, os tipos mais conhecidos e comuns são causados pelos vírus A, B, C, D e E. As hepatites tipo A são transmitidas por contato com água e alimentos contaminados e os principais sintomas são fadiga, febre, perda de apetite, dor abdominal e outros. Com o surgimento dos sintomas, um médico deve ser consultado para o fechamento do diagnóstico correto.

A hepatite B é transmitida pelo contato com sangue ou secreções contaminadas como o compartilhamento de agulhas e seringas, transfusões de sangue e relações sexuais sem o uso de proteção. Geralmente, a doença é assintomática, mas quando há sintomas são dor nas articulações, dor abdominal e febre baixa.

Pele amarelada, urina escura, dores abdominais e perda de apetite são alguns dos sintomas apresentados no quadro de hepatite C, que surgem com cerca de 2 meses e 2 anos após o contato com o vírus. A hepatite C é uma infecção do fígado causada a partir do contato com secreções contaminadas com o vírus ou sangue.  E o tratamento é realizado com antivirais por cerca de seis meses.

Com o surgimento dos sintomas de qualquer tipo da patologia, o médico deve ser consultado para realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais indicado. A médica explica que as hepatites virais possuem vacinas no Brasil. “Nós temos hepatite A, hepatite B e nós temos vacinas que são distribuídas gratuitamente pelo programa nacional de humanização no primeiro ano de vida”, detalha a infectologista Silvia Fonseca.

Ela também relembra que há um tratamento para os tipos de B e C na rede pública de saúde. “E temos também para as pessoas que contraírem hepatite b ou c, nós temos tratamentos gratuitos oferecidos pelo SUS”, ressalta.

A infectologista chama atenção sobre o surgimento de casos de hepatite em crianças com características diferentes do quadro comum apresentado pela doença. E pontua que os novos sintomas não têm relação com a vacinação contra a COVID-19. E destaca que o momento não é de alarme, mas de atenção.

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