Dezembro vermelho: o que você precisa saber
Campanha alerta para a prevenção de ISTs
O Dezembro Vermelho é uma campanha realizada, anualmente, para promover a mobilização nacional na luta contra a Aids, o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, visando a conscientização da população sobre a prevenção e a assistência.
A campanha foi instituída em 2017, pela Lei nº 13.504/2017 e realiza um conjunto de atividades para incentivar a divulgação de informações sobre as doenças.
A Aids é causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo humano de várias doenças. O vírus pode ser transmitido por relações sexuais sem proteção, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gestação e a amamentação.
O infectologista Claudio Penido Campos Jr, do Hapvida NotreDame Intermédica, explica sobre as diferentes formas de apresentação da doença. Ele detalha que existem indivíduos que têm infecção pelo HIV, ou seja, as pessoas que entraram em contato com o vírus, mas não adoeceram e não apresentaram qualquer alteração clínica relacionada à infecção.
Ainda de acordo com o médico, há um grupo de pessoas que têm a síndrome da imunodeficiência adquirida. “São as pessoas que acabaram desenvolvendo sinais de sintomas por causa da infecção ou mesmo já tiveram infecções oportunistas, aquelas que só acometem pacientes que já têm uma perda da imunidade”, pontua.
A rede de apoio é fundamental em todas as etapas, desde o diagnóstico até o tratamento. A psicóloga Elaine Souza, do Hapvida NotreDame Intermédica, relata que a descoberta da doença pode gerar diferentes sentimentos nos pacientes, como sensação de abandono, medo, solidão, muita insegurança, ansiedade e tantos outros.
Segundo a psicóloga, a rede de apoio é constituída por todos os organismos que fazem parte da rotina do indivíduo, por exemplo, as instituições que já atuam na esfera de cuidados, familiares, amigos e pessoas mais próximas, e contribuem para o fortalecimento da saúde física e mental.
“Elas precisam desempenhar esse papel de rede de apoio de uma forma muito presente para fortalecer a saúde física e mental do indivíduo para favorecer o processo de autoconhecimento, de autoconfiança, de autoimagem para que nesse caminhar ele possa se reconstruir, se sentir acolhido, se sentir amado, e sem dúvida isso vai favorecer muito e vai trazer muitos ganhos aos cuidados que esse sujeito precisará ter, a partir de então, consigo”, finaliza.
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