Como se preparar para a introdução alimentar infantil?
Atenção e cuidado com os alimentos garantem a saúde da criança
Em 24 de agosto foi celebrado o Dia da Infância e a introdução alimentar infantil é uma das fases mais importantes na vida da criança e da família. A nutricionista Adilla Almeida, do Sistema Hapvida, esclarece algumas dúvidas sobre o assunto.
A introdução alimentar é fundamental para o desenvolvimento do paladar infantil e o início da criação do hábito do alimento diferenciado, pois a criança vai começar a ingerir outros tipos de alimentos, além do leite materno.
O período ideal para começar é a partir dos seis meses, antes disso é somente o leite da mãe de forma integral, e de forma lenta. É comum ocorrer rejeição por parte da criança, mas não se pode desistir.
A nutricionista explica que algumas medidas precisam ser tomadas para garantir a saúde da criança no período da introdução alimentar como a retirada de partes não comestíveis dos alimentos. “A fim de garantir a saúde da criança ao ser alimentada é indispensável alguns cuidados independente do método do qual se utiliza como retirar as sementes, as cascas mais endurecidas e não comestíveis, se atentar a textura do alimento servido e se atentar e ter cuidado com as formas circulares, como as formas das uvas, são mais perigosas para a questão do engasgo e são mais fáceis de obstruir as vias aéreas”, ressalta.
A nova alimentação deve ser composta por hortaliças, frutas, cereais, ovos, grãos e tubérculos e rica em nutrientes. Ainda sobre os cuidados nesta fase, Adilla Almeida aponta a supervisão como um item importante. A observação das crianças, em especial as menores de dois anos precisam de atenção e monitoração de adultos.
O processo de introdução alimentar deve envolver toda a família para criar um ambiente confortável e um momento de interação entre pais e filhos, como detalha a nutricionista. “Planejar e programar as refeições e os afazeres de forma antecipada é de grande valia para a dedicação total e exclusiva ao pequeno no momento da sua refeição”.
A introdução alimentar também deve ser uma ocasião de atenção redobrada para a prevenção de possíveis acidentes. “Prevenir os engasgos e qualquer outra intercorrência como repulsa ou rejeição a um alimento específico, além da observação quanto a alguma alergia alimentar que possa ser despertada”, conclui Adilla.
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