Câncer de colo de útero: causas, sintomas e prevenção
Março Lilás reforça sobre prevenção do câncer de colo de útero, a terceira doença mais frequente entre a população feminina do Brasil
O câncer de colo de útero trata-se de uma alteração nas células do colo uterino. Na maioria das vezes, essa modificação é causada pelo papilomavírus humano (HPV), que é uma infecção sexualmente transmissível. No mês de março, é realizada a campanha Março Lilás para conscientizar, principalmente a população feminina, sobre a doença.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), divulgados em 2021, o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina. O diretor de oncologia do Sistema Hapvida, Alexandre Gomes, explica que, além da infecção por HPV, há outros fatores que causam a doença. Por isso, é importante sempre usar preservativo no momento da relação sexual.
“Além disso, o tabagismo também aumenta a incidência do câncer de colo uterino, ou seja, quanto mais cigarro se fuma, maior é a chance de desenvolver essa doença”, afirma o gestor.
VEJA MAIS
Confira, a seguir, os principais sintomas da doença:
1. Sangramento vaginal anormal;
2. Secreção vaginal anormal;
3. Dor abdominal;
4. Sangramento após a relação sexual;
5. Dor durante a relação sexual.
Tem algum desses sintomas?
Prevenção
Alexandre Gomes ressalta que é muito importante que as mulheres façam anualmente o exame preventivo.
“Um dos exames preventivos da mulher é a colposcopia com biópsia, que verifica se há alteração de células no colo uterino. Quando essa doença é detectada precocemente, a taxa de cura é altíssima”, revela Alexandre Gomes.
Outra forma de prevenir a doença é com a vacina contra o HPV. Atualmente, meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos podem ser imunizados na rede de saúde pública e privada. “É muito importante levar as crianças para se vacinarem”, acrescenta.
Tratamento
Existem alguns tratamentos para o câncer de colo de útero. Eles vão desde a retirada de parte do colo uterino até cirurgia para retirada total do órgão. Esses procedimentos podem ou não precisar de quimioterapia e radioterapia.
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA