Quer comprar energia mais barata e fugir de reajustes? Entenda!
Grandes consumidoras podem economizar ao comprar no Mercado Livre de Energia
Assim como na venda de um produto em grande quantidade, a energia elétrica também pode ser negociada e ter o custo reduzido para grandes consumidores. Isso é possível por meio do Ambiente de Contratação Livre (ACL), popularmente conhecido como Mercado Livre de Energia. Nesse modelo de compra de energia, é permitido a negociação diretamente com as comercializadoras ou geradoras de energia, possibilitando preço e prazos inferiores ao que seria pago no Ambiente de Contratação Regulada.
Tiago Ramos, gerente comercial da Elétron Energy, explica que existem dois tipos de consumidores que se encaixam no ambiente livre: consumidores livres, que são os que possuem demanda mínima de 1,500 kW, e os consumidores especiais, com demandas entre 500 kW e 1,5 MW. Porém, é possível juntar mais de uma unidade consumidora para alcançar o consumo mínimo.
"Caso o consumidor não tenha demanda suficiente para operar sozinho no Ambiente de Contratação Livre, é possível realizar comunhão com outras unidades consumidoras para atingir o nível mínimo de demanda necessária para migração. Nesse caso, empresas vizinhas ou do mesmo grupo econômico somam suas demandas para chegar aos 500 kW", explica.
Os benefícios e a flexibilidade para a contratação têm atraído, cada vez mais, grandes empresas para a modalidade. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Brasil tem hoje 32% da sua energia elétrica consumida no mercado livre. Além disso, mais de 80% da energia consumida pelas indústrias contratam energia livre.
Atualmente, a Elétron Energy faz a gestão de 156 unidades consumidoras no estado do Pará. Somente no ano de 2020, os clientes economizaram mais de 160 milhões de reais, com média de 28,2% de economia comparado ao Ambiente de Contratação Regulada.
Economia
Entre as empresas paraenses que aderiram ao Mercado Livre de Energia está a Cerpa. O gerente administrativo financeiro da empresa, Lindolfo Marinho, conta que o grupo, que possui 55 anos de atuação, aderiu ao modelo de compra de energia há 5 anos, chegando a economizar, somente em 2019, 25% no consumo de energia.
"O fato do preço ser inferior ao praticado pelas distribuidoras, sem dúvida, nos motivou a aderir a este modelo. Analisamos diversas notícias sobre este modelo, fizemos algumas pesquisas, até decidirmos efetivar a operação e tem sido muito bom", diz.
Segundo Lindolfo, entre as principais vantagens estão o preço fixo, conforme o contrato, além da possibilidade de buscar melhores preços durante a renovação. Outro benefício é a plataforma de gestão on-line, disponibilizada pela Elétron Energy.
"Por meio dela conseguimos ter uma visão da economia, acompanhamento de gastos para o mês e programação de pagamentos, o que nos dá um ótimo suporte para a gestão das finanças", pontua.
Como aderir?
Para aderir ao ambiente livre, é necessário o contrato mínimo de um mês, porém os contratos de longo prazo, entre dois e seis anos, são os mais recomendados para que haja uma melhor negociação e assim, redução no custo em até 30%.
As condições do contrato (quantidade mensal de energia a ser contratada, flexibilidade, sazonalidade) devem ser definidas na assinatura do mesmo, conforme explica Tiago Ramos. "É preciso fazer um estudo do perfil de carga e, muitas vezes, uma estimativa de crescimento (ou redução) do consumo, para o futuro. Isto é necessário para que o consumidor fique menos exposto ao Mercado de Curto Prazo (compra mensal), que possui uma alta volatilidade", detalha o gerente comercial da Elétron Energy.
Segundo ele, os pagamentos são mensais e sempre realizados no mês posterior ao do consumo. E, caso em determinado mês o consumidor tenha um consumo maior do que o contratado, é feita a compra desse excedente no mercado. Caso eles se tornem frequentes, é possível ainda, fechar um outro contrato para o consumo excedente. Da mesma forma, se o mesmo consumir menos que o contratado, ele paga o valor e quantidade do contrato, e recebe em dinheiro referente ao volume não utilizado.
O gerente comercial destaca ainda a qualidade dos serviços, uma das principais preocupações dos consumidores ao aderir ao mercado livre. "A distribuição continua sendo realizada pela concessionária local, da mesma forma que no Ambiente de Contratação Regulada, logo a qualidade da energia é a mesma", pondera.
Grupo Elétron Energy
No mercado desde 2012, o grupo Elétron Energy está presente em Recife (PE), São Paulo (SP), Belém (PA), Maceió (AL) e Manaus (AM) e é formado pela Elétron Gestão, Elétron Power e Elétron Energy, sendo essa a comercializadora de energia elétrica. As empresas do grupo atendem consumidores em todas as regiões do país, proporcionando uma redução de custo com energia de até 40%.
No segmento de geração de energia, a empresa tem usinas solares em operação em Pernambuco e Minas Gerais e PCHs no Estado da Bahia, além de estar construindo 22 novas usinas em outros estados do país.
Para saber mais sobre os serviços oferecidos pela Elétron, clique aqui.
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