Confira como usar as redes sociais na preparação para o vestibular
Além de entretenimento, as redes sociais podem proporcionar conteúdos úteis para quem deseja ingressar no ensino superior
A facilidade do acesso à internet pelos celulares e smartphones levou à popularização de diversos aplicativos e redes sociais que fazem parte do nosso cotidiano. O uso desses recursos é maior entre adolescentes e jovens e, por isso, surge a preocupação se é possível conciliar essas ferramentas com as demandas de estudos desse público, principalmente na preparação para o vestibular.
O temor de que as redes sociais possam prejudicar os estudos é justificado, principalmente porque elas são utilizadas momentos de distração e lazer. Porém, com algumas orientações, essas plataformas podem também ser aliadas na busca por melhores notas e aprovação nos processos seletivos.
De acordo com Anndrea Tavares, é preciso adotar uma estratégia em que se combine uma rotina de estudos com a utilização das redes sociais, em especial de conteúdos complementares para a preparação do estudante. “Muitos alunos relatam que conseguem conciliar os estudos da forma mais tradicional ao consumo das redes praticando o método Pomodoro: uma técnica que concilia um determinado intervalo de alta concentração no estudo, seguido de pequenos intervalos. Por exemplo, 25 minutos de concentração, seguido de 5 minutos de intervalo e assim sucessivamente”, explica a professora do Grupo Rosana Bastos.
A principal orientação é seguir perfis profissionais e contas alinhadas ao objetivo do aluno, como ONG’s, movimentos sociais, veículos de mídia, órgãos internacionais e outros professores. “É muito comum hoje, esses profissionais promoverem lives sobre determinados temas muito úteis na produção das redações, na ampliação do repertório sociocultural; outros profissionais disponibilizam lista de exercícios, apostilas, mentorias, fóruns para debates, ou seja, um amplo leque de possibilidades para o aluno utilizar de forma útil”, ressalta Anndrea Tavares.
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Ela conta ainda que mantinha perfis no WhatsApp, Facebook, Instagram e Twitter, mas adotou uma estratégia própria para contornar o desafio de manter o foco. “Depois de estipulado um objetivo, fica bem mais difícil por aparecerem distrações, mas eu criei um perfil alternativo somente para os perfis da área de educação, facilita bastante”, afirma a estudante que foi aprovada nos cursos de Letras na UFRA e na UEPA e de Jornalismo da UFPA.
Para a professora Anndrea Tavares, é dever de uma instituição de ensino prestar orientações para que seus alunos tenham o melhor aproveitamento de todos os recursos disponíveis para sua formação. “O Grupo Rosana Bastos entende que a juventude de hoje hiper conectada precisa de direcionamentos para o consumo das informações, a fim de promover uma relação saudável entre seus educandos e as diversas redes sociais, e estas orientações sempre são repassadas nos seus espaços”, conclui.
Confira algumas vantagens em usar redes sociais, de acordo com a docente:
Spotify: oferece podcasts como fontes de informação e construção de repertório. "O Assunto (abordagens temáticas diversas, disponível em várias plataformas de podcasts); Café da Manhã (abordagens temáticas diversas, produzido pela Folha de São Paulo); Le Petit Journal (política internacional e economia); Agência Pública (violações a direitos humanos); O Joio e o Trigo (alimentação, saúde e poder)", sugere a professora.
Google Agenda: funcionalidade permite organização da rotina de estudos;
Instagram: perfis de profissionais das áreas em que se busca aprofundar o conhecimento podem ser acompanhados. "Muitos outros perfis da grande mídia também oferecem boas reportagens a construção de repertório sociocultural, como: CNN, Le Petit Journal, BBC Brasil, TV Cultura, entre outros", recomenda Anndrea.
Plataformas de Streaming: integram o cotidiano de jovens vestibulandos com produções (filmes, séries e documentários) que podem desenvolver o olhar crítico dos estudantes e habilidades analíticas. "Claro, desde que o próprio aluno consiga desenvolver uma rotina sadia de estudos conciliada a intervalos para o uso dessas plataformas. A dica é: assista a um filme ou série sempre com um bloquinho de notas do lado para anotar os insights", pontua .
Youtube: a professora destaca que, apesar de ser uma rede social de consumo prolongado (em relação ao Instagram) o que desanima muitos dos estudantes, ela ainda é um significativo espaço para apreensão de conhecimento. Documentários, matérias especiais, canais da grande mídia e de alternativas, estão presentes nesse espaço, disponibilizando constantes materiais. "O canal de jornalismo da TV Cultura oferece reportagens riquíssimas sobre temas diversos; a Casa do Saber também conta com um canal bem diverso, abordando as áreas das ciências humanas, biológicas e sociais aplicadas, excelente para a construção de repertório", ressalta.
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