O que é escoliose: doença silenciosa pode levar à cirurgia, alerta especialista
Deformidade na coluna é mais comum em meninas que estão na adolescência
A escoliose é um desvio lateral na coluna e atinge com mais frequência meninas na faixa etária de 10 a 18 anos de idade. Essa doença também acomete pessoas acima de 40 anos, que não trataram a deformidade quando eram mais jovens.
De acordo com o ortopedista Dante Giubilei, que atua no Hospital Beneficente Portuguesa, com o passar do tempo, algumas pessoas também podem desenvolver a escoliose degenerativa, que trata-se do desvio lateral da coluna, decorrente da osteoartrose.
O médico reforça que a prática de atividades físicas é essencial para os portadores da doença, porém é necessário evitar exercícios de alta intensidade e impacto, como o crossfit. “Atualmente, temos um método de exercícios específico para quem tem escoliose. Eles são planejados de forma personalizada por um fisioterapeuta especialista em escoliose e vêm apresentando bons resultados”, afirma.
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Sintomas
Segundo Dante Giubilei, nos jovens, a escoliose não causa dor e o paciente apresenta basicamente uma deformidade no tronco. Porém, se a doença não for tratada, alcança um processo degenerativo.
“Desta maneira, o paciente vai sentir dores e apresentar sintomas associados à compressões neurológicas por hérnias, osteófitos e escorregamentos entre as vértebras”, revela.
Já nos casos de desvios mais graves, independentemente da idade, o paciente apresenta restrição respiratória e hipertensão pulmonar. Por isso, é muito importante iniciar o tratamento o mais cedo possível.
Tratamento
O tratamento depende da idade óssea, do tipo de escoliose, do tamanho e grau da curva na coluna. Além disso, é preciso verificar se o problema tem relação com outras doenças.
Para pacientes ainda em fase de crescimento ósseo, é recomendado o uso de colete ortopédico para evitar o aumento da curva na coluna. “Já nos casos mais graves, ou seja, com desvios entre 45 e 50 graus, é indicada a cirurgia para deixar o tronco equilibrado, com menor número de segmentos vertebrais operados”, informa o ortopedista.
De acordo com o médico, as técnicas modernas de cirurgia de coluna estão revolucionando os tratamentos, desde deformidades como escoliose até dores e compressões neurológicas. “Com técnicas minimamente invasivas, as cirurgias estão permitindo o retorno do paciente para casa em períodos menores”, finaliza.
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