Banpará: 60 anos fomentando negócios e promovendo a sustentabilidade
Em seis décadas de história, Banco vem incentivando boas práticas ambientais aos servidores e clientes
O Banpará chegou aos 60 anos com a gestão focada na sustentabilidade. As ações implantadas ao longo das últimas décadas vão da eliminação do copo descartável à liberação de crédito somente para quem cumprir legislações socioambientais. Os resultados são bons para a sociedade e para os negócios da instituição.
Atualmente, as ações de sustentabilidade são coordenadas pela Gerência de Responsabilidade Socioambiental e se dividem entre as que visam o público interno e ao externo. Segundo o diretor comercial do Banpará, Jorge Antunes, ambas estão em constante adaptação às mudanças.
Internamente, o consumo consciente é palavra de ordem. O banco incentiva boas práticas no uso de descartáveis e da energia elétrica, por exemplo. Todos os funcionários já receberam canecas para tomarem água e já se deparam com alertas colocados ao lado dos interruptores para apagarem a luz ao sair. Com o auxílio da tecnologia, as agências têm substituído cada vez mais o papel pelo documento eletrônico. Um sistema de gerenciamento de documentos tem permitido que a documentação interna circule nos setores sem a necessidade de impressão.
Os materiais recicláveis que ainda não foram eliminados da rotina das agências vão para os catadores cadastrados, segundo Jorge. Entusiasta da sustentabilidade, ele explica que o trabalho é intenso, exigindo constantes campanhas de conscientização e adaptações às novidades.
“Temos trabalhado muito a mudança de cultura. Se o funcionário tem o hábito, é mais fácil passar para o cliente. Mas a mudança não se faz do dia para a noite”, afirma.
Seguindo essa meta, o Banpará também tem realizado ações de responsabilidade social, que visam alcançar tanto o público interno quanto externo. Internamente, tem apostado na conscientização sobre o voluntariado, incentivando os funcionários a participarem de campanhas de doação no Natal.
Para o público externo, uma das ações permite que cerca de 100 Pessoas com Deficiência (PcD) sejam contratadas, através de parceria com a Associação Paraense dos Portadores de Deficiência (APPD).
Outra ação patrocina campanhas em prol da sustentabilidade, como os passeios ciclísticos que estimulam a substituição do carro pela bicicleta.
Crédito com responsabilidade social e ambiental
As ações só deixam de ser voluntárias quando o assunto é concessão de crédito. Aí, vale o regramento composto por leis, decretos e normas socioambientais que deve ser cumprido por todos os que desejam obter crédito para iniciar ou melhorar o seu empreendimento.
Antunes explica que a legislação ambiental é vasta e a aplicação junto aos tomadores de crédito é acompanhada pelo Conselho de Administração e pelo Banco Central.
As regras valem tanto para os pequenos negócios quanto para os grandes e para todas as atividades seja produção rural, construção ou extração de matéria-prima, por exemplo.
O diretor observa que a sustentabilidade veio para ficar e é um diferencial exigido pelo mercado e pelo Banpará. “Uma empresa, hoje, se não tiver política socioambiental bem definida, não se sustenta. Cada vez mais, a população olha e cobra pelo produto que está comprando. Está de olho se a produção tem devastação, se teve trabalho infantil. Se a imagem é ruim, isso diminui a receita. Aqui no banco, o risco ambiental é impeditivo para empréstimo”, adverte.
Expansão
O gerente considera a meta de expansão do Banpará para todos os municípios paraenses uma ação de responsabilidade socioambiental também. Ele sustenta que as exigências para a liberação de crédito protegem o meio ambiente, enquanto o serviço bancário descentralizado faz o dinheiro circular na cidade onde o cliente mora, trazendo qualidade de vida para a população local.
“O plano de expansão é um divisor de água. Você não consegue mensurar a falta que faz uma agência bancária em um município. A pessoa precisa se deslocar para outra cidade para sacar o salário. Tem as dificuldades de deslocamento, os riscos de violência. E a pessoa acaba comprando tudo no outro município. Se o banco está no município, isso muda. O dinheiro circula no próprio local. Sempre digo, quero deixar o banco melhor do que está não só para o funcionário, mas para todos. É uma questão social”, finaliza Antunes.
Maternidade, promoções e salto para um banco público
Banpará em suas mais de 100 agências se tornou referência em serviços e produtos bancários
Aos 36 anos, a superintendente de Negócios, Dallila Alves de Souza, já acumula bastante experiência e, desde os 25 anos, elas estão totalmente relacionadas ao Banpará. De imediato, o ingresso no Banco a fez deixar a cidade natal, adaptar-se àcultura de uma instituição bancária pública. Depois, vieram as mudanças de funções, promoções e com isso as realizações.
A superintendente é formada em Marketing e Publicidade, mas só atuou profissionalmente como bancária. Primeiro, trabalhou em um banco privado, de onde saiu em agosto de 2010 para assumir um cargo técnico no Banpará, alcançado através de concurso público.
As lembranças ainda estão frescas na memória de Dallila, que conta da tristeza por ter ficado em segundo lugar para a vaga em Xinguara, onde morava, e da felicidade ao receber o telefonema de convocação para outra vaga em Água Azul do Norte, aberta por causa da expansão do Banpará. A mudança de endereço foi só o começo.
Capitão Poço, Bonito, Primavera e Ananindeua, foram outros municípios onde fixou residência para assumir novos postos. O desempenho somado às oportunidades de ascensão interna e à qualificação, com MBA na área financeira, a fez sair da função de técnica para caixa, coordenadora de posto, gerente de negócios, gerente geral de agência e atualmente é superintendente de Negócios, atuando na sede do Banco em Belém.
Novo conceito de atendimento
Ainda em Ananindeua, região metropolitana de Belém, Dallila foi convidada a assumir a gerência geral da agência Empresarial Belém. O ano era 2019 e a agência foi concedida como um novo conceito em atendimento à pessoa jurídica e pedia uma nova visão de negócios, devido ao momento que o Banco estava vivendo, conta Dallila.
Ela lembra que o trabalho foi desafiador, devido ao público alvo a ser atingido, empresas que não tinham o Banpará como uma instituição apta a atendê-los no que tange ao crédito e oportunidades de negócios financeiros.
Uma mudança cultural para os clientes e a sociedade, desafio esse que teve sucesso e hoje não só a agência empresarial como o Banpará em suas mais de 100 agências são referência em serviços e produtos bancários para empresas dentro e fora do Estado.
A ida para Ananindeua também é um capítulo à parte na história de Dallila, que mistura a vida profissional à maternidade. Por causa de complicações na gravidez, ela precisou sair do interior, onde a infraestrutura hospitalar era pequena e os riscos de perder o bebê eram maiores.
“Em menos de um mês, eu já estava de mudança. O banco me apoiou. Se eu não tivesse vindo para Ananindeua, talvez hoje não teria a felicidade do segundo filho.
Dallila se diz totalmente grata ao tratamento recebido, especialmente, à compreensão sobre as necessidades específicas da maternidade.
Valor humano e social
Para a superintende, o Banpará é diferente pelos valores de negócios que visa lucro como métrica de reconhecimento, mas não somente isso, preza pela parte social, humana e cumpre com o seu papel social de desenvolver e fomentar a economia do Estado.
Dallila fala entusiasmada dessa cultura que passa pela conscientização interna em conhecer e praticar os valores da instituição, não visando somente o retorno financeiro, mas também a importância de ser ter uma instituição bancária, desenvolvendo cada cidade Paraense.
“Vamos estar onde os outros não estão, porque não é só lucro. Temos a humanização. Essa cultura é muito forte aqui no Banpará. Na Pandemia tivemos a oportunidade de usar as adversidades para nos reinventar como empresa, funcionários e principalmente como pessoas. Nos seus 60 anos o Banpará mais uma vez se mostrou como um Pai aos seus mais de 2.500 funcionários, em especial para mim, dando-me as obrigações que o momento exigia, os cuidados pertinentes e revitalizando a razão de existir como Banpará e o orgulho de fazer parte dessa História”, afirma a funcionária emocionada.
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