Conheça o mercado e como investir em empresas de tecnologia
Investidores podem fazer aplicações no Brasil ou no exterior para aproveitar o crescimento do setor
Investidores podem fazer aplicações no Brasil ou no exterior para aproveitar o crescimento do setor
O trabalho, a educação, a economia, a mobilidade, as telecomunicações, o lazer e outras áreas foram transformados pelos recursos que a digitalização trouxe para o mundo. Nesse cenário, as empresas de tecnologia passaram a ditar tendências e a atrair cada vez mais investidores.
A empreitada recente do Facebook no chamado metaverso, um ambiente virtual imersivo que replica experiências da vida real, indica que há muitas fronteiras a serem exploradas. De acordo com Márcio Carneiro, assessor da AçãoBrasil Investimentos, o interesse pelas empresas de tecnologia aumentou com a pandemia, quando ficou ainda mais evidente a importância do setor.
“Houve uma grande aceleração da digitalização das empresas e do consumo, um avanço de cinco anos em cinco meses, como alguns chamaram. Com isso, muitas empresas no segmento de desenvolvimento de software, sites, servidores, plataformas e marketing digital, cresceram abruptamente, elevando os preços das ações dessas empresas listadas e ajudaram a forte retomada que vimos nos mercados”, afirma Márcio.
O especialista explica que há várias formas de investir no segmento de tecnologia. Uma das alternativas é buscar fundos de investimentos que atuem especificamente nessa área, como é o caso da Trend Tecnologia XP Asset, que possibilita aos clientes se exporem ao mercado internacional e aplicar recursos em gigantes como Google, Amazon, Tesla, Apple e Microsoft.
Outra opção é comprar diretamente as ações de empresas de capital aberto. A Bolsa de Valores do Brasil (B3), por exemplo, conta ações de fábricas de bens de consumo e informática; indústrias de hardware; companhias de desenvolvimento de software; empresas de e-commerce, entre outras. Já as principais marcas mundiais costumam ter seus papeis vendidos na bolsa de tecnologia Nasdaq. Márcio Carneiro avalia que o aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos fez a bolsa recuar no início de 2022, reduzindo o valor de algumas ações que tendem a se valorizar no longo prazo.
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Márcio Carneiro destaca ainda as vantagens de outra possibilidade: os BDRs (Brazilian Depositary Receipts). “São recibos lastreados nas ações das empresas internacionais, custodiadas por bancos depositários administradores dos papeis reais de cada companhia. Dessa forma, podemos ter exposição ao mercado internacional, inclusive dolarizado, sem a necessidade de fazer remessas cambiais, usar plataformas estrangeiras e declarar imposto de renda em outro país”, afirma.
Nessas operações, alguns dos principais riscos estão relacionados com o desempenho da empresa e a dinâmica do câmbio. Por isso, o assessor de investimentos orienta a fazer aplicações aos poucos, e de forma periódica, para obter um preço médio dos ativos e do câmbio. A prudência e a experiência também são cruciais em operações com maior risco especulativo, como é o caso das IPOs (Ofertas Públicas Primárias).
“Alguns mais experientes, de olho no mercado e com boa previsão de preço, podem se beneficiar dessa abertura que, pela especulação dos investidores, pode ter grandes oscilações. Mas pode ser muito arriscado e ineficiente para novos investidores que ainda não conhecem o processo de definição do preço de determinado ativo”, pondera Márcio Carneiro. Para ele, uma boa estratégia passa necessariamente por obter informação sobre o cenário econômico, o setor, a empresa, os controladores, o plano da ação da companhia, entre outros dados.
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