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Rodrigo Caetano rebate Lisca sobre suposto favorecimento na tabela do Mineiro para o Atlético-MG

O dirigente defendeu o clube do questionamento do treinador americano sobre a FMF ter ajudado o alvinegro com inversões de mando s de campo

Valinor Conteúdo

Se o clássico entre América-MG e Atlético-MG pelo jogo de ida das finais do Campeonato Mineiro não foi um primor dentro de campo pelo empate sem gols, fora, o clima esquentou um pouco com a reclamação de Lisca de um suposto favorecimento ao Galo na tabela da primeira fase da competição, com inversão de jogos, o que poderia ter colaborado para o alvinegro fazer uma campanha mais tranquila.

O Diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, discordou da fala de Lisca e rebateu as acusações do técnico americano sobre uma possível ajuda da FMF ao time atleticano, que fez apenas dois jogos fora de BH durante toda a competição.

-E agora Federação Mineira? E todas essas inversões de mando que vocês fizeram? Cadê a credibilidade do campeonato? É a pergunta que eu deixo no ar. Eles jogaram o campeonato ‘cidadino’, nós jogamos o estadual - disse Lisca.

Caetano discordou de Lisca e falou sobre a intensa maratona de viagens do Galo:

-Esse tipo de colocação dele, na minha visão, é equivocada. O que o Galo mais tem feito neste momento é viajado-disse, citando em seguida os traslados pela Libertadores.

-Se nós não temos nenhum receio e nenhum tipo de desculpa para viajar para Caracas e principalmente agora para Barranquilla - oito horas de viagem -, enfrentar o que enfrentamos e enfrentarmos o América numa final de campeonato, a gente viajaria para qualquer outra cidade aqui no Campeonato Mineiro-comentou, para em seguida completar:

-Não vejo isso como algo que vá gerar qualquer tipo de vantagem ou desvantagem. Não vejo nenhum tipo de vantagem. As justificativas, nesse sentido, do Lisca não têm o menor fundamento - explicou.


O questionamento de Lisca se deve às mudanças de três jogos do Atlético como visitante, que foram transferidas do interior para a capital: contra Patrocinense e Athletic, na fase classificatória, e do Tombense, na semifinal.

As alegações para as mudanças foram três: no duelo contra o Patrocinense, Patrocínio, no Triângulo Mineiro, estava sob a Onda Roxa, medidas restritivas contra a Covid-19, em que estavam proibidos jogos na região.

Já o confronto diante do Athletic, em São Del Rei, não seria possível, pois o estádio da equipe do interior não possui iluminação artificial, o que inviabilizaria a realização da partida. Por fim, o Tombense aceitou ceder seu mando de campo para BH em virtude do seu estádio, o Almeidão, não ter condições de receber o VAR, que está sendo utilizado nas fases mata-mata da competição.

O Galo venceu todos os duelos, marcando 3 a 0 no Tombense, pelo jogo de ida das semifinais, além de bater o Athletic por 1 a 0 e o Patrocinense por 3 a 1.

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