VÍDEO: Ex-árbitro afirma que a torcida do Remo foi a mais 'chata' que ele encarou na carreira
Luís Antônio Silva relembrou jogo que fez diante dos torcedores azulino e disse que sentiu a pressão na partida
O ex-arbitro de futebol Luís Antônio Silva, conhecido como índio, afirmou que a torcida do Remo foi a mais "chata" que ele encarou na carreira. O ex-juiz comentou, em entrevista para o podcast Bastcast, sobre a pressão dos torcedores e relembrou a experiência que teve apitando um jogo do Leão Azul.
Na entrevista, Luís Antônio Silva foi questionado sobre a torcida mais "chata" que ele já havia encarado. A primeira posição ficou com os torcedores azulinos, mas, ele também destacou os flamenguistas, corintianos e vascaínos também foram difíceis de encarar.
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"A torcida do Remo. Eu fiz um jogo lá [Belém], Remo e São Raimundo. Eu achei que não ia sair vivo. Foi aonde eu olhei assim e falei: 'se tiver um erro aqui hoje, não saio'", revelou o ex-árbitro.
"Torcida do Flamengo, do Corinthians, do Vasco - é uma torcida que incomoda se você não tiver bem concentrado e focado", completou Luís Antônio.
Luís Antônio Silva é carioca e está atualmente com 53 anos. Aposentado, o ex-árbitro virou profissional de educação física e dava aulas em um projeto social para pessoas com deficiência, entre crianças, adolescentes e adultos, no Rio de Janeiro.
Histórico
Com uma longa carreira no futebol brasileiro, o árbitro acumulou alguns episódios curiosos na sua trajetória. Em 2017, em um clássico entre Vasco e Flamengo, por exemplo, o carioca "simulou" um empurrão de Luis Fabiano.
No episódio, o Fabuloso foi para cima do árbitro para questionar um cartão amarelo que havia levado por uma falta no jogo. No momento, Fabiano encostou a barriga em Luís Antônio, que "simulou" um desequilíbrio e deu vermelho para o jogador que atuava no Vasco.
Além desse, recentemente, o apitador relembrou uma história em que o atleta pediu para tomar cartão. Em entrevista o podcast Mundo GV, o ex-juiz detalhou que o caso ocorreu na época em que apitava futsal e o jogador não queria jogar a partida seguinte.
“Garoto, base. O diretor cantou, gritou para ele: ‘agora, força o cartão’. Aí, ele chegou para mim e falou: ‘eu tenho que tomar cartão’. Eu não acreditei nisso. Ele queria o amarelo para ficar fora do próximo e levou o vermelho. Então, falei para ele e falei para o supervisor: ‘meu filho, tu vai tomar vermelho para aprender, para educar’”, contou.
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