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Torcedores do Remo vivem expectativas ‘à flor da pele’ para jogo decisivo no Mangueirão

Leão encara hoje (29/9), o São Bernardo, pela 5ª rodada do quadrangular decisivo da Série C e, em caso de vitória, pode garantir o acesso em casa diante de mais de 50 mil torcedores azulinos

Andréia Santana

Hoje é um dia decisivo para o Clube do Remo, que encara o São Bernardo, no Mangueirão, pela 5ª rodada do quadrangular de acesso da Série C do Brasileirão, a partir das 16h30. Em caso de vitória, o Leão garante a vaga na Série B do próximo ano diante de mais de 50 mil torcedores que já garantiram a presença no Colosso do Bengui e não conseguem esconder a ansiedade para a partida.  

Um dos que já garantiram presença no Mangueirão é Márcio Mira, mais conhecido como “Seu Menino”, dono de um bar nomeado com seu apelido, localizado na Avenida Conselheiro Furtado, em Belém. O local temático já virou um ponto de encontro de torcedores do Remo, mas deve ter as portas fechadas neste domingo (29/9) já que Seu Menino espera estar celebrando muito durante o jogo, no Mangueirão, e depois na Avenida Visconde de Souza Franco, a Doca, local conhecido por concentrar as festas de vitória das torcidas paraenses. 

“Energia positiva vem da bancada para esses jogadores e nós vamos sair de lá já na Série B e vamos para a Doca, ou em qualquer lugar, a cada um escolhe seu lugar para comemorar. Mas eu quero ir para a Doca. Se Nossa Senhora de Nazaré permitir com Deus, que eles são grandes, eles podem, o que eles querem, eles conseguem. Estamos com vocês jogadores, estamos com vocês time do Remo. Só nós sabemos que nós vamos essa emoção”, declarou. 


A paixão de Seu Menino para o Remo se espalhou para a família inteira, que o ajuda no bar e também o acompanha nas arquibancadas durante os jogos do Leão. A filha foi quem garantiu os ingressos para a partida de domingo, e o filho já até representou o Remo em outros esportes, o que só aumenta o orgulho de Márcio. 

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Grupo de amigos segue dica de ‘Seu Menino’

Além de diversas famílias como a de Seu Menino ocuparem os lugares nas arquibancadas do Mangueirão, vários grupos de amigos também devem estar presentes no Estádio. Um deles é o grupo de Bráulio, que veio de Macapá só para estar presente no Mangueirão com o Fenômeno Azul, acompanhado dos amigos, coisa que ocorre desde 1993. 

“Sempre nos concentramos na cada de um dos integrantes do grupo e saímos cedo para escapar do engarrafamento. Quando começamos a assistir aos jogos juntos ainda éramos menores e hoje somos todos adultos e quase 30 amigos já. Então, sempre que volto em Belém, já que moro em Macapá agora, tenho que vir em dias que coincidam com os jogos do Leão, porque o amor pelo clube me motiva”, contou. 

Adson Chaves, que também faz parte do grupo, conta que a ansiedade de todos está “à flor da pele” para a partida. “A galera já está toda focada no jogo, iremos bem cedo no domingo, já com a cerveja gelada, barraca e um churrasquinho pra concentração no estacionamento do Mangueirão. As expectativas são as melhores possíveis, vitória do leão, acesso e festa em Belém, nada menos do que isso”, finalizou.

Dono de chapéu temático é Leão da cabeça aos pés

Clube do Remo da cabeça aos pés. É assim que o ex-funcionário Público José Ronaldo Freire, mais conhecido como Ronaldo da Trovão, anda trajado pelas ruas em dias de jogo. Ele já é conhecido pelo chapéu temático com um leão que utiliza para assistir aos jogos, e por fazer parte do comando uma das mais antigas torcidas organizadas do Clube do Remo, a Trovão Azul. 

“A minha paixão começou quando eu tinha meus 14 anos, na década de 70 ainda, e eu comecei a pensar em fundar uma torcida na época de um querido amigo que era um dos presidentes da torcida Sangue Azul. E eu fui vendo aquilo que ele fazia no dia de jogos, e com isso eu peguei essa paixão e disse “vou ser chefe de torcida”, e hoje eu estou”, explicou. 


Além do chapéu, Ronaldo também guarda diversos objetos temáticos do Remo em casa, como leões, faixa, luminária e até mesmo uma moto personalizada com cores e símbolo do clube. 

“Esses objetos que eu tenho consigo através de amigos ou eu compro mesmo, em jogos ou outros lugares, eu vou comprando, vou mantendo. Alguns eu ganho de presente de aniversário. E daqui não sai nada.  Eu não tenho explicação dos sentimentos que eu tenho por esses objetos aqui, por exemplo, tenho um escudão que acendo em dia de jogo à noite, é uma luminária que eu ligo e acende, é lindo. São sentimentos que não tem nem explicação”, disse. 

image(Wagner Santana / O Liberal)

Pronto para assistir ao jogo no Mangueirão, após uma viagem de ônibus do Rio de Janeiro até Belém, Ronaldo não consegue segurar a ansiedade para presenciar o que ele espera ser um grande jogo para o Remo.  

“Acredito que nós vamos conseguir esse acesso, se Deus quiser. A ansiedade está enorme, está grande. Domingo, vou estar no Mangueirão com o Fenômeno Azul, e espero muito ver a garra em cada jogador do Remo, vestir a camisa do Clube do Remo, como a torcida veste, com orgulho e com paixão. Espero que todos os jogadores peguem isso olhando para a festa da torcida”, finalizou. 

 

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