'Tivemos mais qualidade de definição', aponta técnico do Remo, Paulo Bonamigo

Treinador remista parabenizou esforço dos seus comandados, que foram mais 'letais' nos primeiros 90 minutos da decisão estadual

Luiz Guilherme Ramos
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A vitória elástica por 3 a 0 deu aos azulinos uma vantagem acentuada na disputa pelo título estadual deste ano. A última vez em que o Re x Pa terminou com diferença de três gols foi no Parazão de 2019, em favor dos bicolores. Desde então, o duelo tem sido marcado por uma regularidade similar, com jogos decididos nos detalhes. 

Neste domingo, no entanto, os azulinos foram cirúrgicos nas finalizações criadas. Apesar da maior posse e da maior quantidade de jogadas criadas serem do outro lado, o Remo enfiou três bolas que o puseram bem próximo do título de Campeão Paraense deste ano. Sob o resultado, o técnico Paulo Bonamigo foi categórico ao parabenizar o elenco vencedor.   

“Eu acho que nós fomos muito competentes no clássico. Estávamos com dificuldade no início, fazendo muitas bolas longas e isso descaracterizava nossa equipe. Quando saia a transição, aquela bola teimosa entrou. Nós tivemos qualidade de definição, capacidade. Isso foi o diferencial, porque todo clássico tem enorme dificuldade. Num contexto geral o placar foi justo”, avalia o treinador. 

Quando perguntado sobre a demora para mexer na equipe, Bonamigo foi claro e usou a célebre frase, ‘Em time que está ganhando não se mexe’. “Quando a equipe está jogando bem, não há necessidade de mexer. Todos os jogadores sentindo-se bem, descansados e produzindo. Não tem necessidade. As trocas são por questões físicas. Nos últimos 15 minutos conseguimos ter êxito, fizemos os gols no momento certo. Tivemos transições muito rápidas. A gente sabe que é uma boa vantagem, mas temos um grande adversário do outro lado”, reitera. 

No próximo confronto, o Remo tem a vantagem do empate, mas na dinâmica de trabalhos do técnico azulino, o time deve entrar no gramado da Curuzu, na próxima quarta-feira, com maior ímpeto do que o oferecido no duelo deste domingo. “É o último jogo da competição. Agora posso lamentar o que dificilmente faço sobre jogadores ausentes, mas tivemos uma série de lesões na reta final. A unidade que existe no clube fez com que a gente crescesse no momento certo. Temos que ir para a segunda parte com muita consciência. As conquistas dão uma vitaminada mental no grupo. Mas os exemplos estão aí. Não tem nada decidido e temos que ir para a Curuzu jogar mais que jogamos hoje”, finaliza. 

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