'Tivemos mais qualidade de definição', aponta técnico do Remo, Paulo Bonamigo
Treinador remista parabenizou esforço dos seus comandados, que foram mais 'letais' nos primeiros 90 minutos da decisão estadual
A vitória elástica por 3 a 0 deu aos azulinos uma vantagem acentuada na disputa pelo título estadual deste ano. A última vez em que o Re x Pa terminou com diferença de três gols foi no Parazão de 2019, em favor dos bicolores. Desde então, o duelo tem sido marcado por uma regularidade similar, com jogos decididos nos detalhes.
Neste domingo, no entanto, os azulinos foram cirúrgicos nas finalizações criadas. Apesar da maior posse e da maior quantidade de jogadas criadas serem do outro lado, o Remo enfiou três bolas que o puseram bem próximo do título de Campeão Paraense deste ano. Sob o resultado, o técnico Paulo Bonamigo foi categórico ao parabenizar o elenco vencedor.
“Eu acho que nós fomos muito competentes no clássico. Estávamos com dificuldade no início, fazendo muitas bolas longas e isso descaracterizava nossa equipe. Quando saia a transição, aquela bola teimosa entrou. Nós tivemos qualidade de definição, capacidade. Isso foi o diferencial, porque todo clássico tem enorme dificuldade. Num contexto geral o placar foi justo”, avalia o treinador.
Quando perguntado sobre a demora para mexer na equipe, Bonamigo foi claro e usou a célebre frase, ‘Em time que está ganhando não se mexe’. “Quando a equipe está jogando bem, não há necessidade de mexer. Todos os jogadores sentindo-se bem, descansados e produzindo. Não tem necessidade. As trocas são por questões físicas. Nos últimos 15 minutos conseguimos ter êxito, fizemos os gols no momento certo. Tivemos transições muito rápidas. A gente sabe que é uma boa vantagem, mas temos um grande adversário do outro lado”, reitera.
No próximo confronto, o Remo tem a vantagem do empate, mas na dinâmica de trabalhos do técnico azulino, o time deve entrar no gramado da Curuzu, na próxima quarta-feira, com maior ímpeto do que o oferecido no duelo deste domingo. “É o último jogo da competição. Agora posso lamentar o que dificilmente faço sobre jogadores ausentes, mas tivemos uma série de lesões na reta final. A unidade que existe no clube fez com que a gente crescesse no momento certo. Temos que ir para a segunda parte com muita consciência. As conquistas dão uma vitaminada mental no grupo. Mas os exemplos estão aí. Não tem nada decidido e temos que ir para a Curuzu jogar mais que jogamos hoje”, finaliza.
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