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Sérgio Papellin recorda chegada de Rogério Ceni ao Fortaleza e compara ao Remo: 'O clube cresceu'

Segundo o novo executivo azulino, o Remo pode acelerar sua profissionalização se investir em melhorias na estrutura do futebol, como ocorreu no Fortaleza com a chegada de Ceni

Luiz Guilherme Ramos

O executivo do Clube do Remo, Sérgio Papellin, foi o entrevistado do videocast Último Lance, da Rádio Liberal. O dirigente conversou com os jornalistas durante mais de uma hora e falou sobre diversos aspectos do trabalho que começa a ser realizado no clube azulino. Papellin, antes de aceitar o convite do clube, atuava como executivo do Fortaleza, onde deu início a um longo trabalho de profissionalização que culminou com a chegada do time à Série A e na ascensão da equipe no cenário nacional.

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Papellin chegou ao Fortaleza para a atual passagem em 2017, quando o Leão conquistou o acesso à Série B. O executivo também participou das campanhas dos títulos da Série B (2018), da Copa do Nordeste (2019 e 2022) e do Campeonato Cearense (2019-2023), além de ser o atual vice-campeão da Copa Sul-Americana. Quando perguntado sobre a condição que encontrou ao assumir o Leão do Pici, o executivo lembrou da época. "Eu não conhecia o CT pessoalmente, mas eu acho que tem que melhorar bastante. Temos que focar muito em melhorar a estrutura do Baenão. Tem que fazer um hotel, economizar concentração", declarou.

"Aos poucos, por causa do engajamento, o clube vai ajustando as coisas. O torcedor vai dizer que tamanho ele quer o clube dele. Um dia eu conversava com o presidente do Fortaleza, após perder o técnico Antônio Carlos Zago, e sugeri um técnico jovem e ele sugeriu o Rogério Ceni. Eu fiz uns contatos e liguei para ele. Marcamos umas conversas e ele pediu garantias de um ano de contrato. Quando viu a nossa estrutura precária, ele não falou nada, mas quando os resultados foram surgindo, ele, aos poucos, foi pedindo uma melhoria aqui, outra ali, e sempre o presidente o atendia, na medida do possível", lembrou. 

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"No Brasileiro nós lideramos 36 das 38 rodadas. Já tinha começado a entrar um dinheiro, o sócio torcedor estava mais fortalecido e era o centenário do clube, em 2018. Fomos atendendo o que era possível e no fim das contas ele teve muita participação nisso, porque brigou muito pelo melhoramento da nossa estrutura. Hoje o clube evoluiu muito mais do que na época em que ele tava e não deve nada para nenhum clube da Série A", confirmou.

Por fim, o executivo destacou que os dois clubes são bastante semelhantes em termos de grandeza e torcida. "Para fazer futebol precisa de muito investimento. Lá acabou negócio de diretor botar dinheiro no clube. Hoje o clube anda com as próprias pernas, tem mais de 40 mil sócios e aqui é possível chegar nesse nível. O torcedor daqui é bem parecido com o torcedor cearense. Temos que ir melhorando aos poucos e para isso temos que sair imediatamente dessa divisão e depois brigar para galgar melhores classificações no cenário nacional. Agora é trabalhar para realizar os sonhos." 

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