Rodrigo Santana reprova postura do Remo após derrota para a Ferroviária: 'Isso não pode acontecer'

O treinador deixou claro que não gostou da forma como os atletas se comportaram em campo, afrouxando a marcação que permitiu ao adversário fazer dois gols em cinco minutos

Luiz Guilherme Ramos
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Até os 28 minutos do segundo tempo, o Clube do Remo contabilizava três pontos que o levariam ao G8 da Série C, mas em apenas cinco minutos a partida se transformou em um pesadelo, com os dois gols que rapidamente colocaram a Ferroviária na ponta do placar. Como resultado, o time saiu de campo derrotado para o desconforto escancarado do técnico Rodrigo Santana.

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Após o jogo, o comandante admitiu a falha coletiva e puxou a orelha do time, que simplesmente "apagou" em campo. "Isso tem incomodado bastante, porque o time cede à pressão adversária. Isso aconteceu hoje. Eles são um time forte, pressionaram, cedemos e pagamos caro. Estamos trabalhando com os jogadores, pois eles querem correr atrás, se expõem. Temos que ter esse equilíbrio, não deixar o adversário gostar do jogo, principalmente quando saímos na frente. Isso não pode acontecer", comenta.

No primeiro gol da Ferroviária, a bola foi cruzada na medida para Carlão, que não teve dificuldades. Já o segundo saiu de uma falha escrachada de Rafael Castro, que não acompanhou a jogada. Pouco tempo depois, Rodrigo Santana tirou o atleta para o lugar de Matheus Anjos, mas a essa altura o Remo não tinha mais gás para bancar uma pressão no adversário.

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"A Ferroviária iniciou pressionando, porém encontramos algumas saídas com chances de gol. Os 15 minutos iniciais foram muito francos. Controlamos alguns momentos, com o Leo seguro. Chegamos com volume e fizemos gol numa equipe que estava há oito jogos sem levar. Tudo certo. Infelizmente no segundo cedemos à pressão", detalha, sem esquecer das chances desperdiçadas no ataque, onde mais uma vez Ytalo esteve totalmente isolado. A troca dele por Ribamar em nada ajudou o time, que deixou escapar a vitória.

"Entre 10 e 20 minutos fizemos algumas transições, poderíamos até matar o jogo, mas infelizmente não estivemos numa noite boa, cometemos muitos erros de passe e isso dá confiança para eles enquanto tira a nossa. Eles partiram para o tudo ou nada, cinco minutos de pressão e a virada deles".

Em quatro jogos no comando do Remo, Rodrigo dirigiu duas vitórias e duas derrotas, com oito gols sofridos, sendo seis deles no segundo tempo. Na próxima rodada, o time encara o São José, no Baenão, precisando novamente de impulso para chegar ao G8. "Vamos fazer a lição de casa, rever os erros e não deixar eles se repetirem. Queremos anular esse tipo de falha. Não temos tanta gordura para queimar, mas estamos vivos na competição. Se entrarmos no g8 temos que lutar para não sair mais", finaliza.

 

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