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Técnico do acesso do Remo, Rodrigo Santana diz que quer permanecer no clube em 2025

Com exclusividade, treinador falou das dificuldades e prazeres de comandar o Leão Azul.

Vitor Castelo / Especial O Liberal

Para muitos, o grande responsável pelo acesso do Remo à Série B é Rodrigo Santana. O técnico, que chegou ao Leão com a Série C em andamento, encontrou o time azulino em crise na competição. Em entrevista para o Oliberal.com, o treinador falou sobre a permanência para 2025, as críticas ao início de seu trabalho, o que funcionou para garantir o acesso e a força da torcida.

Vai ficar?

Para 2025, o treinador ainda não tem contrato com o Remo, mas garantiu que sua preferência é permanecer no clube. “Neste momento, tanto a diretoria quanto eu estávamos tão focados no acesso que nem chegamos a conversar sobre 2025. A prioridade é do Remo. Esperamos conversar no futuro”, destacou.

De desconhecido a herói

Quando foi anunciado, Rodrigo Santana teve seu trabalho bastante criticado. Após bons resultados, a torcida azulina passou a apoiar o técnico. “É natural que o torcedor não conheça o meu trabalho ou a minha pessoa. Com o tempo, nosso trabalho e o dia a dia começaram a aparecer, e isso mudou um pouco a percepção. Em relação à torcida, ela é um fator determinante. O Clube do Remo é muito forte com o apoio de sua torcida. A energia que eles transmitem aos atletas em campo é fundamental”, enfatizou.

O que deu certo?

Segundo o treinador, confiar mais no trabalho foi essencial para o sucesso. “Fórmula exata não existe. Trabalhamos muito com repetição, confiança, transparência e união entre os departamentos do clube. Isso foi crucial. Começamos a acreditar mais no trabalho e, aos poucos, os resultados vieram”, apontou.

Sempre acreditou

Rodrigo Santana assumiu o Remo em um momento delicado, mas, apesar disso, o técnico sempre acreditou no acesso. “Minha ficha caiu antes mesmo de chegar. Não é todo dia que se aceita uma proposta do Remo. Uma torcida imensa, muito forte dentro de casa. Jogadores experientes. Sempre acreditei no acesso. Um jogo chave foi contra o Caxias; naquele momento, o elenco se uniu de vez”, ressaltou.

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