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Rodrigo Santana celebra vitória e fala sobre renovação após acesso do Remo: 'Grandes possibilidades'

O treinador azulino não escondeu a emoção ao falar com a imprensa sobre a conquista e credenciou o acesso ao esforço coletivo, incluindo a torcida

Luiz Guillherme Ramos

Rodrigo Santana estreou no comando do Remo no dia 1 de junho. Desde então foram 16 partidas, com oito vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Ainda está em disputa e pode ter até mais três jogos a cumprir, mas antes do encerramento, o comandante teve um motivo a mais para comemorar a vitória deste domingo (29) sobre o São Bernardo: o acesso antecipado à Série B. Após vencer o time paulista por 1 a 0, o técnico azulino falou com a imprensa e destacou alguns pontos cruciais, segundo ele, pavimentaram o caminho à segunda divisão.

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O treinador destacou o início, quando aceitou a missão de dirigir a equipe. "Um privilégio por ser consultado pelo Remo, um clube com respeito no Brasil e uma camisa pesada. Ali eu vi a oportunidade de retornar a um clube grande. Fico feliz de outros terem negado. Eu vi um elenco muito experiente, bons jogadores, uma diretoria experiente, que deu autonomia. Percebi que o momento era difícil, autoestima baixa, um momento de pressão de clube grande. A gente procurou trazer para a realidade do Remo. Eles foram se abraçando, a torcida comprou a ideia e montamos um grupo espetacular", disse, a ponto de partir para a próxima etapa: o emocional.

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"A gente bateu muito na tecla. Tinha muitos jogadores com potencial, passagem por grandes clubes, mas ainda sem a identidade com o clube. A gente bateu nisso, fazendo esses caras entenderem o que é o Remo. Então começamos a fazer muitas atividades de integração, uniformizando, trazendo eles por mais tempo. Hoje eles emendam uma refeição na outra no clube. Passaram a ter uma integração maior, trouxeram esposa e filhos. Isso fez eles se identificarem mais com a cidade, com o clube, com a torcida. Isso deixou eles competitivos a ponto de conseguirem o acesso", relembra, citando ainda o ponto de virada que o fez ter a certeza de um final feliz. 

"Aos poucos a gente foi ganhando essa confiança; No segundo jogo contra o São Bernardo jogamos muito mas perdemos em casa. Entramos no vestiário muito revoltados contra o resultado. O São Bernardo era o líder. Falei que se a gente jogar com essa garra, a gente subiria e lutaria pelo título. A grande virada foi no jogo em Caixas, a rapaziada viu que dava, entregou tudo e classificou em último, na última rodada. Foi um grande alívio, mesmo com a chave tão difícil que pegamos. Esse grupo está muito de parabéns. O mais importante é quando termina", completa. 

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Ao ser perguntado sobre uma possível rernovação de contrato, o treinador não fugiu e deu uma resposta objetiva. "Grandes possibilidades. A gente iniciou a primeira conversa com o presidente e o Papellin, mas decidimos que o foco seria no acesso. A semana estava pesada. Eu falei com o presidente para focar no acesso. A prioridade toda do Remo. Sou muito grato. E assim que a gente subir, a gente senta e conversa", encerrou. 

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