Remo: Volt apresenta proposta de renovação, mas clube estuda marca própria
Fonte envolvida na negociação diz que fornecedora catarinense aguarda resposta do Leão. Vice azulino diz que clube estuda várias possibilidades.
A Volt, fornecedora de material esportivo que produziu os uniformes do Remo nas últimas duas temporadas, enviou ao Leão Azul uma proposta de renovação de contrato. A informação foi confirmada por uma fonte do Núcleo de Esportes de O Liberal que está participando da negociação.
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Em contato com a reportagem, a fonte não soube precisar qual o valor da proposta oferecida pela Volt. No entanto, disse que os valores superam os firmados no último acordo, assinado em 2021.
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Sobre a informação, a reportagem entrou em contato com a Volt. No entanto, a empresa disse que não vai se pronunciar sobre o caso.
A Volt tornou-se parceira do Remo quando o clube paraense disputava a Série B do Campeonato Brasileiro. A empresa catarinense substituiu a marca italiana Kappa, que deixou de cumprir algumas cláusulas do contrato e o Leão conseguiu, na Justiça, romper o vínculo.
Diretoria avalia propostas
Em contato com a reportagem, o vice-presidente azulino Glauber Gonçalves confirmou o recebimento de uma proposta de renovação da Volt, mas avisou que ainda vai avaliar a proposta. Segundo ele, o clube tem preferência em manter o contato com a empresa de Santa Catarina, mas tudo vai depender das bases financeiras acordadas.
“Está tudo em negociação. Não estamos fechados com ninguém. Seguimos analisando propostas de várias marcas. A Volt está com a gente há dois anos e meio e pretendemos continuar, mas tudo depende dos valores e qualidade do material. A renovação depende, também, do mínimo garantido, que queremos duas vezes mais do que o contrato anterior”, explicou.
Marca própria
Além das marcas tradicionais do mercado de material esportivo, o Remo avalia a possibilidade de adotar uma marca própria em 2024. A informação foi divulgada pela jornalista Syanne Neno e confirmada pelo vice Glauber Gonçalves.
“Avaliamos a possibilidade. Como disse anteriormente, está tudo no radar. Vamos avaliar o que for mais conveniente para o clube”, disse o dirigente.
A apuração de Syanne Neno aponta que, caso o Leão realmente adote uma marca própria, os uniformes devem ser produzidos pela Bomache, empresa de Fortaleza que fabrica produtos esportivos. Atualmente, a Bomache tem acordo com quatro clubes do futebol Brasileiro - São Paulo, Coritiba, Ceará e Sport. No entanto, a fábrica produz uniformes de jogo apenas dos dois últimos. Para os dois primeiros, a empresa confecciona apenas linhas casuais.
Prazo indeterminado
Segundo Glauber Gonçalves, não há prazo para que Remo defina qual será a fabricante de material esportivo da próxima temporada. Ele afirma, inclusive, que há a possibilidade do Leão iniciar o ano de 2024 utilizando o enxoval de 2023.
"Não tem prazo para definir isso. Se agora qual será o dia que vamos definir isso, vou estar mentindo. Então, há sim a possibilidade de iniciarmos a pré-temporada ou o ano de 2024 com o enxoval antigo”, finalizou.
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