Remo: Valeny Silva fala sobre punição a funcionário do Paysandu e pede 'basta' na violência
Nesta semana, Luciano Mendes, coordenador de segurança do Paysandu, foi condenado por agredir a funcionária azulina na final do Parazão.
O Paysandu sofreu um grande revés nas raias da justiça desportiva, nesta terça-feira (7), ao ser condenado pelo incidente na final do Campeonato Paraense, decidido entre os bicolores e o Remo, no último dia 6 de abril. Uma das condenações recaiu sobre o coordenador de segurança do clube, Luciano Mendes, acusado de agredir dois funcionários do rival, incluindo a coordenadora de logística do clube, Valeny Silva.
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O revés jurídico resultou na demissão do próprio funcionários, por parte do presidente do clube, Maurício Ettinger. Depois de todo imbróglio, a vítima da covarde agressão conversou com a reportagem de O Liberal e se mostrou satisfeita com o resultado da violência sem sentido, praticada na final do Parazão.
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"Tudo que deveria ser feito perante ao delegado de polícia foi realizado com a perícia e apresentação de documentação relacionadas. O delegado de polícia já concluiu o inquérito policial e indiciou o então coordenador do Paysandu, por lesão corporal, e agora está na mão do juíz competente e Ministério Público. Estou a disposição para prestar todos os esclarecimentos tanto para justiça para outras pessoas", disse.
Além do ex-funcionário, o clube também foi punido com a perda de um mando de campo e multa de R$ 10 mil por conta do arremesso de objetos ao gramado por torcedores, e R$ 30 mil devido o ‘apagão’ no momento em que os atletas azulinos levantavam a taça de Campeão Paraense, no centro do gramado da Curuzu.
Valeny diz que o caso serve para que as autoridades e a própria sociedade reveja a forma como a violência avança nos estádios, inclusive em direção às mulheres.
“É um primeiro passo e foi dado um início. Com certeza ainda temos uma longa caminhada pela frente em se falar em justiça pelo que aconteceu. Como eu sempre disse não vou me calar e seguirei em todas as esferas que tiver que acontecer. Vamos seguir na luta para que possamos da um basta nisso, não só no futebol, mas na sociedade”, encerra Valeny.
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