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Remo: Técnico Catalá avalia empate contra o Manaus e critica árbitro: 'Estava perdido'

Técnico Ricardo Catalá afirmou que o Remo foi prejudicado diante do Manaus pela arbitragem

Fábio Will

O empate em 1 a 1 contra o Manaus-AM, neste domingo (13), fora de casa, ajudou o Leão na luta contra o rebaixamento, mas deixou o sonho da classificação um pouco distante. O técnico do Remo, Ricardo Catalá, avaliou o desempenho da equipe em campo e não poupou críticas à arbitragem. Na visão do comandante azulino, o Remo foi bastante prejudicado com faltas, cartões, expulsão, além de cartões amarelos.

Ricardo Catalá citou a questão do gramado como um dos motivos do Remo não ter jogado da mesma forma que enfrentou o Volta Redonda-RJ, em Belém, porém, o técnico remista foi específico e criticou bastante o árbitro Emerson Ricardo de Almeida Andrade, da Bahia (BA).

“Gramado muito ruim, não favoreceu em nada a nossa equipe. Mesmo assim não foi o fator preponderante do jogo. Foi uma partida em que as duas equipes não tiveram finas em relação aos passes. Somos um time que precisa muito da velocidade do jogo e da bola para fazer andar, o elenco foi montado para isso, para ser um time de aproximação, mais técnico. E um gramado como esse dificulta, não tivemos opções de passes no setor ofensivo e obviamente a arbitragem, só o lance do goleiro [do Manaus recebeu atendimento médico] foram quatro minutos, seis substituições, jogadores [do Manaus] caindo o tempo todo quando estavam vencendo, no mínimo aceitável era ter 10 a 11 minutos. O próprio quarto árbitro nos deu razão e mais uma vez a arbitragem prejudicou a gente. Foi assim com o Figueirense, hoje, não temos força para poder brigar por coisas do nosso direito, com arbitragens justas, imparciais. O árbitro de hoje não sabia o que estava fazendo, estava perdido, fez um jogo péssimo e prejudicou muito a nossa equipe”, disse.

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Na bronca

O comandante azulino afirmou que o árbitro foi estudado pela comissão técnica do Remo e que a postura dele em campo é pró-mandante.

“Vimos o árbitro desde o início muito tendencioso a amarelar [nosso time]. Ele suspendeu vários jogadores nossos, amarelou muito mais jogadores nosso do que o adversário. Você olha o histórico de carreira dele é sempre assim, mais pênaltis para o mandante, é mais cartões amarelos e vermelhos para o visitante. A gente estuda os árbitros e passa isso aos jogadores, sabíamos que o Curuá poderia ser expulso e terminar o primeiro tempo e iniciar o segundo seria muito prejudicial”, falou.

Substituições 

Ricardo Catalá foi questionado pelas mudanças feitas no time e avaliou que algumas delas foram cruciais para o empate fora de casa. O comandante remista fez questão de detalhar a forma de jogar dos que entraram e escancarou as dificuldades do Remo em contratar quando citou jogadores de beiradas.

“Minha visão é que algumas substituições ajudaram mais outras menos. Os dois que entraram no intervalo, um deu assistência e outro fez o gol, então ajudaram na conquista de um ponto, mantiveram um adversário há três pontos, que hoje briga muito próximo da gente. O Bochecha ajudou para que o Claudinei não ficasse sobrecarregado e a distribuir melhor o jogo, participou de bons passes em profundidade, os dois jogadores de beiradas tiveram um pouco mais de dificuldades de serem mais participativos e desequilibrantes, mas isso não é um problema de hoje, é algo que vem desde a montagem [do elenco], desde a minha chegada, desde a janela [de transferência]. Alguns ajudaram mais, outros menos, e foram determinantes para conquistar esse ponto fora de casa”, comentou.

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Infantil?

Outra situação abordada pelo treinador foi a saída de Paulinho Curuá. Para Catalá, o atleta levou um cartão de forma infantil e que prejudicou o desempenho dele no decorrer da partida, motivos que fizeram o técnico substituir o atleta.

“A saída do Curuá foi pelo cartão [amarelo]. Ele levou um cartão infantil, em um lance de cobrança de lateral no meio-campo, com o adversário de costas. Ele precisou fazer mais duas faltas no primeiro tempo e já existia uma cobrança grande em cima do árbitro para ele dar o segundo amarelo e optei por trocar, pois não queria terminar com um jogador a menos ou ter um jogador a menos no início do segundo tempo”, falou.

Meta

O Remo ainda possui chances remotas de se classificar e ainda possui duas partidas. Para Catalá, só resta vencer e esperar no que pode ocorrer. O treinador pontuou algumas questões e já foca no CSA-AL, próximo adversário do Leão Azul, fora de casa.

“Minha matemática é: temos a possibilidade de fazermos 27 pontos e vamos brigar para isso, começando pelo jogo contra o CSA-AL, que temos que trabalhar, se recuperar bem, fazer um jogo difícil diante de uma equipe tradicional. O que vai acontecer depois depende de várias combinações de resultados de outras partidas que irão ocorrer e que não controlamos. Temos que olhar para nós, existe a possibilidade de se fazer mais três pontos contra o CSA é em cima disso que vamos trabalhar”, finalizou.

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