Remo reúne com construtora visando Baenão com novos camarotes e cadeiras na área das Mercês
Presidente Fábio Bentes informou ao O Liberal que existe um projeto e que está sendo amplamente debatido entre clube e uma construtora, para a construção de camarores e cadeiras na área das Mercês, no Baenão
O Remo busca melhorias para o seu centenário estádio, o Baenão. O atual presidente do Leão Azul, Fábio Bentes, informou em entrevista exclusiva ao O Liberal, que pretende fechar uma parceria com uma construtora para contemplar a área da Travessa das Mercês, no Baenão, onde atualmente existe uma estrutura de arquibancadas e camarotes metálicos.
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O mandatário azulino informou que está tratando do assunto como prioridade e que, é um modelo de negócio em que o Remo não precisa comprometer investimentos que podem ser utilizados no futebol. Fábio Bentes afirmou que o projeto consiste na construção de um complexo na área da Travessa das Mercês, com cadeiras e camarotes, mas que seriam explorados pela empresa construtora por um determinado período com um percentual de 50%.
“Temos um projeto em paralelo, que é uma outra frente de trabalho, que é área da Travessa das Mercês, para a construção de um complexo de cadeiras e camarotes para 4 mil pessoas e ampliar a lotação do Baenão. Isso também está na fase final do projeto, o das cadeiras e camarotes com a área do Carrossel não são interligados, são independentes. Já reunimos com o fundo imobiliário que possui interesse de investir lá [área das Mercês] e em ser sócio. É um projeto muito simples que, quem construir entra com o dinheiro para a construção e terá direito durante um período a explorar 50% da arrecadação da área. É o mesmo modelo que temos hoje com os camarotes metálicos. Atualmente os camarotes metálicos possuem 600 lugares, 50% da receita líquida fica para o dono da estrutura e os outros 50% fica para o Remo. Seria esse mesmo formato, mas com ter uma obra definitiva e durante um período de cinco, sete, dez anos, mas tudo isso será calculado para ter de volta o investimento dele”, disse.
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Fábio Bentes informou que o grupo de investimento está disposto a ampliar ao estádio com a construção da área da Travessa das Mercês e afirmou que estão em fase de estudo de quanto tempo a empresa poderá explorar o local.
“Reunimos com o fundo imobiliário através de uma empresa nacional, mas que possui um escritório em Belém, além de reunirmos com investidores locais, que possuem interesse ligados a uma construtora local que realiza grandes empreendimentos, mas ainda estamos na fase de finalização do projeto, pois entende-se que precisamos ter um número para realizarmos o cálculo do modelo de negócio, mas é uma outra frente que não precisará de recursos próprios do Remo e que trará uma solução para aquela área”, falou.
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Fábio Bentes está no poder do Remo desde 2019, porém, o clube vive um período eleitoral e deixará o cargo no próximo domingo (13). Para Bentes, o Remo está apto a receber esse tipo de investimento, e citou situações em que o clube conseguiu ter êxito em reformas e ampliações de patrimônios através de parcerias e que não afetasse o planejamento financeiro do Leão.
“Temos esses dois grandes projetos [construção de hotel em parceria com uma empresa hoteleira e construção dos camarotes e cadeiras da área das Mercês] que temos para os próximos anos e em paralelo, é continuar investindo no CT, o name rights viabiliza isso, já que é R$1 milhão por ano e são três anos de contrato totalizando R$3 milhões, com esse valor dá para se fazer muito mais coisas no CT, pelo menos mais dois campos, ampliar alojamento e realizar concentração por lá, além de melhorar a área de convivência. Acredito que o Remo está preparado não só para os resultados esportivos dentro de campo, mas também de estrutura e sem interferir no dinheiro do futebol. Quando assumi o Remo não fazia um investimento patrimonial desde 1993, quando adquiriu a Sede campestre, que foi perdida. Atualmente já foram realizados vários investimentos financeiros no patrimônio do clube e caminha para realizar mais dois que serão importantes, pois o clube cresce cada vez mais”, finalizou.
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A área da Travessa das Mercês no Estádio Baenão é um grande problema para o clube a última década. Essa parte do estádio foi demolida, na administração do presidente Zeca Pirão, com a promessa de construção justamente cadeiras e camarotes, mas que não saiu do papel. Nos últimos anos a torcida do Remo ajudou bastante em campanhas desenvolvidas pelo Projeto Retorno do Rei, que contribuiu diretamente junto à diretoria, para que o Baenão voltasse a receber partidas, depois de mais de cinco anos inapto. Atualmente a área das Mercês abriga cadeiras e camarotes metálicos, além de uma estrutura separada, voltada para dirigentes dos clubes visitantes.
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