Remo pode ter folha de R$ 4 milhões por mês na Série B, diz jornalista
Leão Azul busca no mercado jogadores para compor o elenco e algumas 'peças' são de 'prateleiras acima' do mercado
A Série B do Campeonato Brasileiro era um sonho para o Remo, que viu o projeto de se manter entre os 40 maiores clubes do país ruir em 2021, após cair logo pouco tempo depois de conquistar o acesso. Na atual gestão, comandada pelo presidente Antônio Carlos Teixeira, o clube quer formar um time para brigar pela parte de cima da tabela. Em uma publicação no “X” [antigo Twitter], o jornalista Pedro Rocha, da Rede Globo de São Paulo, falou que o investimento azulino pode render cerca de R$ 4 milhões por mês.
O que aconteceu em 2021 não pode se repetir em 2025. Nos bastidores azulinos esse é o lema da diretoria do Leão, visando a montagem do elenco para a próxima temporada. O Remo quer entrar na Série B para brigar por voos maiores e para isso busca em “prateleiras” mais altas, reforços para compor o elenco, que irá disputar além da Série B, o Campeonato Paraense, a Copa Verde e também a Copa do Brasil.
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Em sua conta no X, o jornalista Pedro Rocha afirmou que o planejamento azulino para a temporada é arrojado. Para ele, o Remo poderá ter a maior folha salarial da Série B do Brasileiro e as movimentações que o clube vem fazendo no mercado da bola são arrojadas.
“Olho no Remo! Novidade na Série B, time do Pará tem no seu planejamento um investimento altíssimo que pode chegar até aos R$ 4 milhões por mês. Será possivelmente a maior folha salarial da Série B. Diretoria tem se movimentado no mercado a procura da ‘cereja do bolo’”, escreveu.
Essa declaração bate com o que o executivo do Paysandu, Felipe Albuquerque, disse em um podcast, ao afirmar que o Remo terá um orçamento “muito superior” ao do Paysandu para a temporada que se aproxima
“A folha salarial do Remo será muito superior à do Paysandu, e quando digo ‘muito’, é muito mesmo. O Remo está acessando uma prateleira de mercado que eu nunca vi no Pará. Não me lembro de nenhum momento na história em que o Paysandu tenha enfrentado um Remo tão forte financeiramente”, disse Albuquerque.
O Remo se manifestou por intermédio de Sérgio Papellin, executivo do clube. Ele afirmou que o Remo está fazendo sacrifícios para contratar atletas e também gerar para funcionar de "forma saudável". E também se mostrou surpreso com a declaração do executivo do Papão: “Fiquei surpreso com o Felipe [Albuquerque] saber do orçamento que vamos gastar. Sou amigo dele, mas não falei sobre isso”, disse.
Mas o que o Remo busca realmente não está no alcance de todos. O clube avançou nas negociações com o atacante Alan Kardec, que está no Atlético-MG nas últimas temporadas. O jogador não ficará no Galo para o próximo ano e o anseio da diretoria azulina é finalizar o negócio o mais rápido possível. Parcerias e algumas ações podem ser costuradas para que o Remo feche um valor com o atleta, porém a “lei do silêncio” nos corredores do Baenão impera, para que o negócio não “desande”.