Remo apresenta Dener, meia que jogou em Portugal e enfrentou Cristiano Ronaldo no futebol árabe
O atleta é o segundo reforço para o meio-campo, que já tem Dodô
O Clube do Remo apresentou mais um reforço para a temporada de 2025. Trata-se do meia Dener, de 32 anos. O jogador trabalhou na tarde desta sexta (20), no gramado do Baenão junto aos novos companheiros de time, sob o comando do técnico Rodrigo Santana. Ao final da atividade, o jogador conversou com a imprensa e registrou suas primeiras impressões do novo clube, que representa literalmente um retorno ao futebol brasileiro, depois de uma década no exterior.
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Dener é o segundo meia a assinar com o Leão, que já conta com Dodô para 2025. Formado na base do São Paulo, ele traz no currículo passagens por Guarani, Ituano e América-RN antes de fechar com o Portimonense, onde fez uma longa carreira. Neste período, em um breve intervalo de tempo, vestiu a camisa do Al-Tai, da Arábia Saudita, por duas temporadas, onde enfrentou ninguém menos que CR7. Para ele, um fator decisivo para a escolha foram as informações sobre o clube paraense.
"Com certeza, de todas as pessoas que me falaram sobre o remo, todas me falaram da torcida, que encanta e impressiona. Isso me criou uma grande vontade de vir e fazer história aqui. É um time grande, de massa, que tem uma história muito rica, então espero contribuir com títulos e o acesso que a torcida e o Remo desejam", comenta.
Sobre suas características de jogo, ele se auto descreve como uma espécie de "marcador ofensivo".
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"Sou um volante que procura sempre ajudar na marcação. Gosto muito de chegar ao ataque, chutar de fora da área. Acredito que sou bom no cabeceio. Também gosto muito de achar meus companheiros com bons passes para gol", diz, reiterando que não terá problema para se adaptar ao estilo de jogo proposto pelo treinador, que desde o ano passado atua com três zagueiros. "Eu joguei nas duas formações. Não vejo problema. O que o professor Rodrigo escolher eu estarei preparado para buscar da melhor forma".
O fato de se adaptar com facilidade, segundo o próprio, vem muito do convívio no futebol português, que atualmente exporta técnicos para todos os continentes, tornando a polivalência tática um recurso muito valioso na hora da armação do time. "Eu tenho isso como algo muito positivo, porque os treinadores portugueses tem sido referência no mundo inteiro. E poder jogar lá por muitos anos você enfrenta diferentes formas táticas e precisa se adaptar. Isso me fez crescer muito, principalmente na parte tática", encerra.