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Quadro Tático: Remo de Santana muda formação, ‘ganha’ meio-campo, mas defesa requer atenção

Apesar disso, versão apresentada contra o Sampaio Corrêa-MA não deve ser a final da equipe, mas sim o modelo "possível" entre as peças atuais.

Caio Maia

O que mudou no Remo depois da chegada do técnico Rodrigo Santana? Quase tudo. Na estreia do treinador no comando do Leão, a equipe azulina adotou um novo desenho tático, utilizou jogadores em posições diferentes das habituais e conseguiu abrir espaços na defesa adversária, vencendo o jogo contra o Sampaio Corrêa por 2 a 1. No entanto, ao avaliar a carreira do comandante azulino, pode-se crer que esta não será a versão final da equipe, mas sim o modelo "possível" entre as peças atuais.

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Logo na primeira coletiva no Remo, Rodrigo deixou claro que tem como principal característica a adaptabilidade. A função de "apagador de incêndios" fez dele um profissional que precisa arrumar alternativas rápidas, em equipes com plantéis já formados.

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Com três zagueiros, o Remo quase sempre tinha superioridade numérica na saída de bola, trazendo mais segurança para o momento do jogo. Nas laterais, Raimar e Diogo Batista "afundavam" a linha de defesa, deixando espaço no meio de campo.

Foi nessa parte do campo, inclusive, que o Remo ganhou o jogo. Jaderson e Marco Antônio, como pontas no desenho tático, se aproximavam no meio-de-campo, deixando os dois meias do Sampaio com uma dúvida: recuamos e deixamos Pavani e Paulinho Curuá livres, ou avançamos e deixamos Jaderson e Marco Antônio próximos ao gol? A superioridade numérica em mais um setor deu muita vantagem ao Leão.

O que melhorar?

Sem dúvida, o ponto mais frágil do Remo na partida foi o posicionamento defensivo. Com os laterais ajudando no ataque, o Sampaio sobre explicar as "costas" do setor após os gols do remo encontrou espaços para levar perigo. O Leão, sobretudo a reta final de jogo, "soube sofrer" e aguentou a pressão do time maranhense com excelentes defesas de Marcelo Rangel.

O trabalho está no início, mas resta ao treinador arrumar o setor, compactar linhas quando necessário e, quando possível, aproveitar contra-ataques. Contra o Sampaio, por exemplo, lances como esse quase não ocorreram. Lances como esse, sobretudo na Série C, podem fazer diferença no resultado.

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