Presidente do Remo fala sobre reformas no Baenão e cita construção de camarotes nas Mercês
Segundo Antônio Carlos Teixeira, clube ainda procura o melhor parceiro para a realização da obra.
A revitalização do estádio Baenão voltou a ser citada publicamente pelo presidente do Remo, Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão. Em entrevista ao canal Nosso Futebol, o mandatário azulino disse que ainda procura o melhor parceiro para a realização da obra, que visa instalar no setor próximo à Travessa das Mercês, camarotes e cadeiras cativas. Segundo ele, a questão esfriou nos últimos meses, mas deve ser retomada em breve.
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"A gente tá com um projeto pra área das Mercês, pra fazer camarotes e cadeiras. A gente tem encontrado dificuldades, porque os parceiros que a gente tem falado ofereceram um formato de parceria que não é do nosso agrado. Apesar disso, estamos falando com outras pessoas. Quando o futebol vai bem, as coisas vão bem. Esse projeto esfriou ultimamente pelos resultados no futebol. Com os placares melhorando, vamos partir para esse projeto, porque esse é um dos meus grandes objetivos", explicou Tonhão.
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Esta é a primeira vez que o presidente azulino fala sobre a revitalização do Baenão em meses. A última vez que Antônio Carlos Teixeira se pronunciou sobre o assunto foi em janeiro, quando deu detalhes sobre a assinatura do contrato com uma construtora, que realizaria a obra.
Na ocasião, Tonhão disse que a revitalização do estádio começaria pelo setor das Mercês e que começaria em abril. No entanto, o prazo de início da construção foi adiado.
Setor das Mercês
Atualmente, a área das Mercês é composta por uma estrutura de arquibancada metálica. Parte desse espaço é destinada à diretoria e ao staff dos clubes visitantes, enquanto a maior parte das arquibancadas abriga parceiros do clube, torcedores nos setores de camarotes e lounge, além de pessoas com deficiência.
Em uma entrevista concedida em novembro do ano passado, Fábio Bentes, então presidente do Remo, revelou que o clube planejava aumentar a capacidade do Baenão em mais de 4 mil lugares após a conclusão das obras. O plano prevê que o dono da construtora explore o local, arrecadando cerca de 50% das receitas por um período ainda não definido. Após esse período, o clube assumirá a administração completa, ficando com 100% dos lucros.
As arquibancadas de concreto da Travessa das Mercês foi demolida em 2012, durante a administração do ex-presidente Zeca Pirão, para a construção de cadeiras e camarotes. No entanto, o projeto não foi adiante, e o local permaneceu inutilizado por anos. Em 2017, a torcida do Remo se mobilizou para ajudar na reconstrução da área através do projeto "Retorno do Rei". Esse esforço foi crucial para a volta do Remo ao Baenão, que só voltou a receber partidas oficiais em 2019, já sob a gestão de Fábio Bentes.