Presidente do Remo acusa FPF de 'decisão política' e Leão pode não entrar em campo contra o Cametá
Fábio Bentes questionou a marcação da partida contra o Cametá, pela semifinal do Parazão, no Estádio Parque do Bacurau. Segundo o presidente azulino, o gramado não possui condições de jogo e acusa a FPF de ter uma decisão política
O Remo avançou para semifinal do Parazão 2023 e terá pela frente o Cametá. Leão x Mapará se enfrentarão em duas partidas, sendo a primeira marcada para a próxima sexta-feira (21), no Parque do Bacurau, em Cametá. Porém, o estádio em que a equipe do Mapará manda seus jogos foi bastante criticado na última partida por estar todo enlameado. A Federação Paraense de Futebol (FPF), fiscalizou a situação, enviou uma visita técnica e aprovou que a partida entre Cametá x Remo fosse marcada no estádio Parque do Bacurau, porém, o presidente do Remo, Fábio Bentes, disse em entrevista coletiva, que a decisão da FPF foi política para agradar o clube Cametá e a prefeitura da cidade e ameaça não entrar em campo, caso o gramado não tenha condições de jogo.
“Recebi a confirmação que a partida de ida [da semifinal] será em Cametá (PA), mesmo diante das imagens que todo mundo viu [gramado enlameado], não precisa explicação, todos mundo viu a situação que está o gramado do Cametá, que com uma chuva, se transforma em um lamaçal. Fico trise, pois brigamos tanto por valorizar o nosso campeonato estadual e no momento da semifinal a decisão é política. Política para agradar o clube Cametá, a prefeitura de Cametá, ali não houve um critério objetivo, não houve um critério técnico, não foi valorizado o campeonato a decisão é pura e simplesmente política, em levar o jogo para lá”, disse.
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Fábio Bentes questionou quem será responsabilizado pelo tratamento e pagamento de salários de atletas do Remo, em caso de uma contusão grave, por conta das condições do gramado do Estádio Parque do Bacurau e questiona parecer técnico da FPF.
“Argumentado pela Federação que existe um parecer, estou aguardando esse parecer, supostamente de um técnico, de um agrônomo nesse sentido. É preciso ver isso para acreditar, pois não acredito que algum profissional tenha assinado a liberação daquele estádio. Muito me preocupa a saúde dos jogadores. Sabemos que hoje a possibilidade de uma contusão, de um problema maior ali é muito grande e estamos preocupados com a saúde dos jogadores. Se um jogador do Remo fica fora, dois, três, quatro, cinco ou seis meses, quem é que vai se responsabilizar? Quem é que vaio pagar o tratamento e o salário desse atleta durante o período em que ele estiver fora de jogo? Muito me entristece, pois lutamos tanto para melhorar o nível do Campeonato Paraense e somos submetidos a esse tipo de coisa em uma semifinal da competição”, comentou.
Prefeito de Cametá fala que o gramado está em condições de jogo
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O mandatário azulino chamou a partida entre Cametá x São Francisco de “vexame” e afirmou que, se o gramado não tiver condições de jogo para Cametá x Remo, o clube azulino não entrará em campo.
“Não é espernear. Temos que cumprir o regulamento, estaremos lá, mas se o gramado não tiver condições na hora e possivelmente vai acontecer, vamos exigir ao delegado do jogo, a garantia da saúde dos atletas. Entendemos que é necessário responsabilidade, não podemos expor nossos atletas a uma situação vexatória como foi o jogo entre Cametá x São Francisco. Ali, para mim, aquilo foi um vexame para o Campeonato Paraense ter deixado ocorrer aquela partida. Aquilo não foi um jogo de futebol, aquilo foi uma brincadeira com quem estava assistindo e não vamos aceitar que isso aconteça com o Remo. Se o gramado estiver naquele estado, o jogo não vai acontecer. Eu garanto ao torcedor que está me ouvindo”, finalizou.
FPF
A equipe de O Liberal entrou em contato com a Federação Paraense de Futebol para saber um posicionamento sobre as acusações do mandatário do Remo, mas até o momento não tivemos retorno.
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