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Presidente do conselho fiscal do Remo nega irregularidade nas contas de Fábio Bentes; entenda

Após divulgação de parecer do Cofis, oposição usou as redes sociais para apontar possíveis crimes fiscais do ex-presidente azulino. 

Caio Maia
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O presidente do Conselho Fiscal (Cofis) do Remo, Ian Blois, conversou com Núcleo de Esportes de O Liberal sobre a aprovação, com ressalvas, das contas do último presidente azulino, Fábio Bentes. Na entrevista, o conselheiro desmentiu informações que apontassem crime fiscal da última gestão. Segundo ele, o parecer das contas, publicado nesta semana, fez apenas algumas recomendações em relação ao pagamento de tributos do clube.

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"O clube tem pendências previdenciárias e fiscais, que andam na casa de alguns milhões, por questões de parcelamentos junto à Receita Federal e o INSS [Instituto Nacional do Seguro Social]. O que o conselho fiscal fez foi alertar que esses pagamentos devem ser sanados e os acúmulos de dívida devem ser evitados. No entanto, em momento algum, fizemos algum apontamento de crime de responsabilidade fiscal, de alguma falha que questionasse a idoneidade da gestão anterior", explicou.

Natureza das ressalvas

Segundo Ian, o Remo realiza o parcelamento de dívidas previdenciárias e fiscais, em relação aos funcionários do clube, com a Receita Federal e o INSS. Essa prática, conforme o presidente, é legal e comum em vários clubes do Brasil. O parecer, de acordo com o conselheiro, apenas alertou para que o Leão não deixe de honrar com esses compromissos, para que a dívida não se torne uma "bola de neve".

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"Vamos usar um exemplo hipotético para exemplificar. Imagina que um clube não recolheu o INSS dos funcionários no ano de 2022 inteiro e nem tem condições de pagar esse montante. Assim, o clube vai à receita, faz um parcelamento da dívida, e começa a honrar com os compromissos. O que o conselho apontou: que esses valores não deixem de ser pagos. Historicamente essa bola de neve acontece nos clubes. O que a última gestão do Remo fez foi o cerceamento dessa bola de neve, por meio de um grande parcelamento. Em suma, pedimos que não ocorra mais o atraso no pagamento de tributos, seja aqueles gerados no mês e os parcelados", disse.

Contas bloqueadas

image Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, foi eleito o novo presidente do Remo (Cristino Martins / O Liberal)

Sobre o bloqueio de contas, citado pelo atual presidente do clube, Tonhão, relativo aos repasses de valores do Governo do Pará e da Copa do Brasil, Ian explicou que isso é um processo previsto desde a última gestão. Segundo ele, em 2023, o Remo zerou as dívidas trabalhistas, mas ainda possui débitos de natureza previdenciária e fiscal.

"O clube queria parcelar esses valores, mas o juiz não aceitou fazer esse parcelamento. Os valores não repassados estão no aguardo de uma decisão sobre o assunto. Se for negado o parcelamento, eles vão para pagar a dívida. Caso o parcelamento seja permitido, eles serão repassados à conta do Remo. Não há prazo, no entanto, para que essa decisão seja tomada", detalhou.

Polêmica nas redes

Após a divulgação do parecer das contas de Fábio Bentes, várias postagens nas redes sociais apontavam possíveis crimes fiscais do ex-presidente azulino. Essas mensagens alegavam "pontos graves" identificados pelo Cofis, fato desmentido pelo presidente do órgão, Ian Blois. Segundo ele, tudo isso faz parte de um contexto político de forte oposição dentro do Leão.

"O clube vive uma intensa briga política nos últimos meses. Isso se acentuou desde o início da semana com uma entrevista do presidente Tonhão à Rádio Marajoara. Isso foi fundamental para começar um burburinho em relação aos bastidores do clube, mas nada foi identificado pelo conselho", finalizou.

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