Parazão: Após VAR não funcionar em jogo Remo x Capitão Poço, FPF confirma falha técnica
FPF emitiu nota e afirmou que o VAR teve uma falha técnica que não gerou imagens à cabine que ficava à beira do gramado
O VAR roubou a cena na partida entre Remo x Capitão Polo, na noite desta segunda-feira (3), no Mangueirão, em Belém, em jogo válido pela 4ª rodada do Parazão. As imagens do VAR não apareceram na tela e um pênalti deixou de ser marcado ao Capitão Poço. Federação Paraense de Futebol emite nota e afirma que problemas com internet inviabilizaram queo VAR fosse utilizado de maneira correta.
Aos 31 minutos do primeiro tempo, quando o Remo vencia por 1 a 0, o Capitão Poço foi ao ataque e o jogador Ju Alagoano, disputou a bola com o Edson Kauã, do Remo. Alagoano caiu no gramado e, após ser chamado pelo 4º árbitro, o juiz Djonaltan Costa de Araújo, foi ao VAR revisar o lance, porém, o aparelho não funcionou.
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Durante 20 minutos a partida ficou paralisada no Mangueirão, com o árbitro Djonaltan Costa de Araújo, ficando impossibilitado de analisar o lance, já que as imagens não estavam sendo transmitidas para a cabine do VAR que fica à beira do gramado. Após esse período de espera, se manteve a decisão de campo e o jogo seguiu sem a VAR até o final.
Em nota, a FPF se pronunciou sobre o assunto e assumiu falha técnica no sistema de árbitro de vídeo. Segundo a FPF, um rompimento de uma fibra óptica, que interliga a central de imagens com o VAR com o monitor em campo, foi a causa para o motivo para que não gerasse imagens para que o árbitro pudesse analisar o lance.
Leia a nota na íntegra
“A Comissão de Arbitragem da Federação Paraense de Futebol (FPF) vem a público esclarecer o ocorrido na partida entre Clube do Remo e Capitão Poço, em que houve uma falha técnica no sistema do árbitro de vídeo (VAR).
Aos 32 minutos do primeiro tempo, após uma solicitação de revisão de um lance de disputa na área envolvendo a equipe do Capitão Poço, a cabine do VAR recomendou a análise do árbitro central. No entanto, um rompimento na fibra óptica que interliga a central de imagens do VAR ao monitor de campo impossibilitou a exibição das imagens. Diante dessa circunstância, a decisão tomada em campo foi mantida. Os capitães das equipes foram devidamente informados, e a partida seguiu sem o auxílio do VAR, respeitando as diretrizes do regulamento.
Essa decisão está respaldada pelo Artigo 67, parágrafo 2º, do Regulamento Específico da Competição (REC), que prevê a continuidade do jogo em casos de impossibilidade técnica do VAR, garantindo que a arbitragem siga os protocolos estabelecidos para a competição.
A Comissão de Arbitragem reforça seu compromisso com a transparência e a evolução do futebol paraense, trabalhando continuamente para aprimorar os processos e garantir a máxima eficiência nas partidas”.