Novo titular, goleiro Zé Carlos elogia Vinícius, exalta passagem pelo Águia e 'abraça' chance no Remo
Depois de assumir a meta azulina, Zé Carlos garante que o time está focado nos próximos três jogos, que podem garantir o time na próxima fase da Série C
A condição de titular absoluto no gol azulino quase que caiu do céu nas mãos de Zé Carlos. Contratado no final de abril para ser reserva imediato do então ídolo Vinícius, ele viu suas perspectivas mudarem da noite para o dia apenas três meses depois, tornando-se rapidamente a peça central do time do time azulino nesta Série C. Zé Carlos conversou com a reportagem do Núcleo de Esportes de O Liberal e contou um pouco sobre quem é o novo arqueiro azulino.
Zé Carlos tem 27 anos, é catarinense de Itajaí e acumula passagens por times do Mato-Grosso e Rio de Janeiro até chegar no interior paraense, onde fez uma boa campanha pelo Águia de Marabá no último Parazão. Acabou contratado pelo Remo para a repor a saída de Thiago Coelho ao Paysandu e ter uma opção de mais experiência no banco frente aos jovens Yago Daroub (22) e Jorge Pazetti (21), mesmo sem grandes expectativas de atuar nesta temporada pelo peso do titular junto ao elenco e à torcida do Leão.
VEJA MAIS
Mas a situação de Vinícius passou ficar insustentável, contando com sucessivas falhas, que o tiraram do gol e deram as luvas para Zé Carlos.
“É uma chance que a gente precisa abraçar, né? Além do mais, esse assunto dele já encerrou, O Vinícius é um bom goleiro, tem um trabalho excepcional e eu venho para tentar ajudar no que está sendo feito. Acho que ainda temos chance de classificação e vamos mostrar isso em casa, com as vitórias sobre o Ferroviário e Aparecidense”, declara.
Zé Carlos sabe que vem de uma equipe com menor expressão, mas o período em que defendeu o Águia de Marabá ele diz ter sido absolutamente importante na sua vinda ao Leão Azul.
"Se não fosse a atuação no Águia, eu não teria vindo parar aqui. Isso ajuda bastante e me inspiro no período em que estive por lá. No entanto, em relação aos clubes menores, geralmente a torcida é composta de familiares. O Águia tem torcida, mas não da forma como é aqui. Agora, ver essa nação azulina nos apoiando e, com certeza, cobrando, é algo surreal”, declara.
Dos dois jogos disputados até aqui, ele garante que o duelo contra o ABC foi o mais intenso, porém nada comparado à responsabilidade que virá nos próximos três jogos. O homem pacato, que gosta de videogame nas horas vagas e conversar com a esposa, sabe que precisará crescer em campo caso queira ser alçado ao posto de ídolo, tal como o seu antecessor, que hoje amarga a má fase. O futebol é uma roleta que alterna momentos e os azulinos sabem bem o que isso significa.
“A gente chegou numa situação que não podemos mais perder. Então vamos trabalhar forte para atuar bem nessas partidas que temos para jogar em casa. São elas que irão nos garantir na próxima fase”, encerrou o dono da camisa 35.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA