Novo preparador do Remo avalia possíveis jogos-treino e amistosos: 'Vamos ver se valerão a pena'
Jonas Neves veio para o Remo por indicação de Rodrigo Santana, trazendo no currículo trabalhos nas Séries B e A, além de jogos pela Libertadores
Depois de uma bateria de exames clínicos, o elenco azulino começou a semana com ênfase na parte física, já trabalhando com bola no Baenão. Nesta terça os atletas suaram a camisa, sob os olhares atentos do técnico Rodrigo Santana e do novo preparador físico Jonas Neves, que concedeu entrevista coletiva para falar sobre os desafios futuros e o estilo de trabalho que será empregado na parceria com a comissão técnica.
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O mineiro de 42 anos chegou ao Remo indicado por Rodrigo Santana. Começou a carreira no Tupi-MG, passando em seguida pela Caldense-MG, América-MG, Paysandu, Vila Nova e América-RN. Em outro momento da carreira, o preparador trabalhou de forma particular com vários atletas de ponta, como Rodrigo Dourado e Jean Lucas (ex-Flamengo), Diego Souza, entre outros. Agora, o foco é a Série B pelo Leão Azul paraense.
"Eu espero fazer um grande trabalho no sentido de entender o que é o Remo, o que a torcida gosta e o que a diretoria espera. A nossa linha de trabalho, assim como a do Rodrigo, é de intensidade, força, time muito competitivo. É um time que não vai se entregar", garante. Jonas falou ainda sobre uma das principais - e temidas - características do futebol paraense: os gramados em época de chuva.
"O estado do gramado é um dificultador, mas só o trabalho em si já é uma adaptação natural. Às equipes que vêm jogar aqui podem sentir mais isso. Já a questão da lesão no futebol é complicada. Cada vez mais as pré-temporadas estão menores e o número de jogos aumenta, bem como intensidade. E não é uma questão de intensidade. Os atletas atingem faixas cada vez maiores de GPS. E com o acúmulo disso podemos ter problemas, por isso é importante o trabalho em conjunto com o NASP", detalha.
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Hoje, o Remo tem dois grupos de atletas: os que já estão em Belém, mais precisamente 15 atletas, que já começaram as atividades, e outro que chega em janeiro, este com menor tempo de ajustes físicos. Ambos terão uma diferença de 30 dias, fato que fará a comissão técnica trabalhar duro no sentido de equilibrar a condição de todos, muito com o auxílio de jogos-treinos e amistosos, caso eles estejam de acordo com o projeto do clube.
"Está na nossa programação realizar alguns amistosos. Eu acho muito importante. O treino condiciona muito, mas tem o quesito fino que só chega no jogo. Tem um lado que é a gente fazer amistosos somente para dizer que fez, com adversários muito fracos, não sei até que ponto é relevante. Talvez seja melhor treinar entre a gente, pois eles não vão exigir tanto mentalmente e fisicamente. Temos que fazer amistosos, mas pesar quais adversários podemos enfrentar para ter um ganho real. Caso contrário não vale a pena", encerra.
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