Na reapresentação pós Re-Pa, zagueiro do Remo admite falta de tempo para treinos
Na visão do zagueiro Ícaro, o Remo deve trabalhar na base dos 'ajustes' para superar o maior rival nas duas competições onde eles se enfrentam
O primeiro dos quatro confrontos entre Clube do Remo e Paysandu terminou com a igualdade no placar. O duelo valeu pela semifinal da Copa Verde e terá mais um capítulo na próxima quarta-feira (10), novamente no Mangueirão; Antes disso, no entanto, os dois times se enfrentam novamente, pela final do Campeonato Paraense. Tantos clássicos seguidos configuram um fenômeno raro no futebol, que azulinos e bicolores têm o privilégio de experimentar em 2024.
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Ao menos é como acredita o zagueiro Ícaro, que retornou ao time após um período em tratamento por lesão muscular. "Quatro clássicos poucos jogadores viveram. Então eu me sinto privilegiado em estar vivendo isso. Tomara que seja positivo para o nosso lado", admite. No primeiro tempo dessa longa disputa, o zagueiro remista admite que o time foi superior, mas deixou a desejar no quesito mais importante: finalização.
"A gente fez um primeiro tempo espetacular, com várias chances de gol, que infelizmente não conseguimos converter. No segundo tempo conseguimos suportar bem a pressão deles e deu no empate. Agora é focar para o primeiro jogo da final do Parazão", entende. Ícaro entrou no lugar de Jonílson, por opção tática do técnico Gustavo Morínigo. Ele alertou também que o time sofreu por conta de um quadro viral que atingiu vários jogadores, igualmente ocorreu no adversário recentemente.
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"Essa virose ataca bastante gente nas semanas passadas. Me atacou, até perdi alguns quilos, mas acredito que o grupo está recuperado. tem quer ver a questão do Jaderson, mas isso é com os médicos. O grupo está muito focado para sair com a vitória no próximo jogo pela final". Embora tenha sido liberado nos últimos dias, o jogador acredita que o ritmo de jogo só será alcançado com o tempo, uma vez que o tempo para treinos específicos é quase zero.
"Em termos de lesão estou zerado. O ritmo de jogo a gente vai pegando no dia-dia. Voltei a treinar uns três ou quatro dias atrás, aí pega um jogo duro, tenso, tem toda a atmosfera do jogo em si, e isso me deu uma cãibra, mas nada preocupante. Temos pouco tempo para treinar. A questão é mais a recuperação dos jogadores para estarmos 100% no próximo jogo. É mais descanso, trabalhar um pouco do que tem que ajustar, e aí é com o técnico, que sabe o melhor para o grupo", encerra.
Remo e Paysandu jogam neste domingo (7), pela final do Campeonato Paraense. Após o jogo haverá mais dois clássicos, um pela Copa Verde, na quarta-feira (10), e o último que define o Campeão Paraense, no próximo domingo (14).
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