Médico do Remo cita fragilidade de atacante Jaderson e não estipula prazo de retorno
Jaderson é um dos principais jogadores do Remo nesta temporada. Atleta está lesionado e deve ficar de fora dos dois últimos clássicos
O Remo sofreu uma baixa no time com a saída do atacante Jaderson, que é um “coringa” na equipe do técnico Gustavo Morínigo e que vem desempenhando um papel importante no meio-campo azulino. O jogador se machucou no primeiro jogo da semifinal da Copa Verde e, após exames, constatou-se uma lesão de grau 1 na coxa direita. Em entrevista à Rádio Liberal+, Jean Klay, médico do Remo, falou do tratamento realizado com Jaderson, afirmou que Jaderson possui uma fragilidade no músculo posterior da coxa e não especificou um período para retorno do atleta.
O chefe do Departamento Médico do Remo informou que tenta fazer, junto aos profissionais do Núcleo Azulino de Saúde e Performance (NASP), com que o Jaderson retorne ao time o mais rápido possível, mas é preciso cautela. Ele afirmou que existem estudos para que o atacante tenha um protocolo de saúde diferenciado e que ele possui fragilidade no músculo da coxa.
“O Jaderson teve uma lesão no músculo posterior da coxa direita, está em tratamento. Jaderson é um jogador que responde muito bem ao tratamento e agora temos que esperar um dia de cada vez para ele voltar a campo. O trabalho é integrado, estamos o tempo todo conversando com a comissão, somos alinhados com a preparação física e trabalhamos em cima de parâmetros que passamos a eles de atletas que possui riscos de lesões. O Jaderson é para nossa equipe uma incógnita, pois ele não mostrou nenhum sinal de que iria lesionar. Ele é um atleta que se entrega muito, talvez ele não conheça seu limite, pois ele mesmo extasiado corre muito. Ele é um atleta que tivemos problema com desidratação, fizemos um protocolo específico e conseguimos corrigir, mas tem uma coisa ou outra que acaba escapando. Hoje estamos discutindo no NASP um novo protocolo de preparação específica para o Jaderson, que possui uma fragilidade na musculatura da região posterior da coxa”, falou.
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Jean Klay foi perguntado se a pré-temporada do Remo, feita ainda pela comissão técnica do então treinador Ricardo Catalá, teria sido bem feita. Segundo o médico do Remo, as contusões no elenco estão em um número baixo e dentro da normalidade.
“A questão de bem feito ou mal feito para um aspecto multifatorial, pois temos muitas coisas envolvidas na preparação de um atleta. A comissão técnica que começou o trabalho [do Ricardo Catalá] foi feita por pessoas extremamente competentes, mas ainda sim os números não foram como gostaríamos. O fato é que no futebol temos que estar o tempo todo cobrando, perguntando, questionando o que pode ser feito para melhorar performance e o e diminuir o risco de lesões. Em números de lesões, felizmente embora pareça, o número de lesionados é pequeno. Do ponto de vista cientifico usamos com parâmetro, o número de lesões para cada mil horas de exposição. Então hoje o Remo possui um índice [de lesões] bem abaixo do que se considera aceitável. Com os protocolos novos, temos conseguido trazer os atletas com um tempo de recuperação menor. Sei que a impressão é muito negativa, mas os dados que temos não mostram isso”, disse.
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