Goleiro do Remo diz que time demorou a enteder o Re-Pa: 'O rival começou com um ímpeto maior'
Segundo Marcelo Rangel, os 10 dias sem jogo também influenciaram no desempenho da equipe, que passou boa parte do primeiro tempo pressionada pelo rival
Na avaliação dos azulinos, o empate diante do Paysandu parece ter sido um presente, isso porque, conforme os atletas e o que foi visto em campo, o time sofreu pressão por boa parte do jogo, assim como as melhores oportunidades vieram do rival. Na visão do goleiro Marcelo Rangel, o Remo fez uma partida com dois momentos e, por muito pouco, escapou de ser surpreendido por diversos fatores.
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"No meu modo de ver foram dois tempos distintos. Realmente o rival começou com um ímpeto maior no jogo, com uma intensidade maior. Nós demoramos um pouco para entrar na partida, entender o tamanho do desafio. Mas após a parada técnica o time deu uma melhorada, voltamos melhor e pudemos impor nosso estilo de jogo, ficar com a bola, trocar passes rápidos e triangulações. Eu vejo que no segundo tempo fomos bem melhores, tivemos grandes oportunidades, mas por um detalhe o gol não saiu", avalia.
Embora o Paysandu tenha dominado os 45 minutos iniciais, o segundo também teve momentos de perigo, o principal deles quando Nicolas ficou de cara com Rangel, mas chutou a bola por cima. Outro ponto abordado na entrevista coletiva desta segunda-feira (5) foram os 10 dias em que o time ficou sem jogos, dada a mudança de data do jogo entre Remo e Tapajós. Com isso, o Leão Azul passou mais de uma semana sem partidas oficiais.
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"A questão dos 10 dias parados teve um lado bom, mas também a questão do ritmo de jogo. Ficar 10 dias sem jogo pode refletir no time, isso no início de temporada. O adversário teve partidas a mais e, no meu modo de ver, principalmente no primeiro tempo, influenciou no jogo. No entanto, pudemos entrar no jogo. Pode ter um lado bom, mas também tem um lado ruim", admite. Em dado momento da partida, o arqueiro chegou a reclamar de dores, mas acabou permanecendo, isso em um momento onde o técnico Ricardo Catalá já havia promovido as cinco substituições que a regra permite.
"Realmente eu senti um pouco um dos tiros de meta. A gente trabalhou esse lançamento aos atacantes e eu senti um pouco a panturrilha, mas deu tudo certo e voltei aos trabalhos, vou recuperar nos próximos dias para ficar novamente à disposição do professor". Passado o desafio, o time volta os olhos para outro clássico, desta vez contra a Tuna Luso, nesta quinta-feira (8), no Baenão.
"Temos três dias para treinar, o que faz uma grande diferença e ajuda a recuperar todo mundo. Será outro clássico, outro grande jogo diante da nossa torcida, então vamos fazer um esforço para melhorar e ir para o próximo desafio", conclui.
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